Em 1985, um jovem chamado Marty McFly (Michael J. Fox) viaja acidentalmente para 1955, onde conhece os futuros pais, e com a ajuda do Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) tenta regressar ao seu tempo sem criar qualquer interferência que altere os acontecimentos e a linha espácio-temporal.

«Regresso ao Futuro», um dos filmes mais populares de todos os tempos, está quase a fazer 30 anos: foi a 3 de julho de 1985 que chegou às salas de cinema. Mas o ano que se aproxima é duplamente simbólico: quem pode esquecer que, na sequela, Marty, «Doc» e Jennifer (Elizabeth Shue) viajam finalmente para o futuro... em 2015?

Com a aproximação de uma data tão especial e a determinação com que Hollywood está a refazer ou lançar sequelas de vários filmes marcantes dos anos 80, não estarão reunidas as condições para a indústria fazer algo mais do que uma mera celebração?

Essa insistente pergunta foi colocada a Bob Gale, argumentista e produtor da trilogia, que rejeitou em absoluto retomar ou revisitar de alguma forma as personagens no cinema: «Vamos encarar os factos: já vimos continuações feitas anos depois e acho que não dá para referir nenhuma que tenha sido realmente boa ou que superasse o filme original. Não dá para capturar novamente aquela sensação».

Apesar disso, haverá um novo «Regresso ao Futuro»: um espetáculo musical. Em 2012, Gale, o realizador Robert Zemeckis e o compositor Alan Silvestri juntaram-se ao diretor teatral Jamie Lloyd e ao compositor de canções Glen Ballard para criar um grande musical que finalmente irá chegar ao lendário West End de Londres em 2015. Mas o produtor promete: a peça só vai estrear «quando tivermos a certeza absoluta de que chegamos ao nível que queremos».

E em relação ao ano que se aproxima, prometeu: «Não faremos uma versão do realizador, relançar os filmes em 3D ou remexer nos efeitos especiais. As pessoas gostam desses filmes da forma que eles são e achamos que são realmente muito bons. Assim sendo, não vamos estragá-los».