Sylvester Stallone decidiu abandonar "Os Mercenários 4".
A notícia foi avançada em exclusivo pelo Deadline, que descreve a decisão como "um lavar de mãos" da saga apesar de lhe terem prometido o maior salário da carreira, mais de 20 milhões de dólares.
Discordâncias com o dono do estúdio, o produtor Avi Lerner, em relação a quem seria o novo realizador, ao argumento e a certos "elementos qualitativos" do projeto são as razões apontadas.
O produtor reconheceu as diferenças de opinião: "Temos desentendimentos com o Sly, mas já os tivemos durante mais de ano e meio. Agora, cada um tem a sua opinião. Concordámos em 95% das coisas, mas existem certos aspetos na produção em que não concordamos. Acho que não está acabado, mas escrevam o que quiserem. Na minha opinião, não está morto".
Uma fonte que conhece a agitada relação entre Stallone e Lerner diz que se desentendem com frequência e costumam resolver as diferenças enquanto fumam charutos, mas esta não parece ser uma dessas situações.
Uma das razões, adiantam outras fontes, é que Stallone, de 70 anos, colocou um nível de exigência mais elevado para si depois de ser Rocky Balboa em "Creed: O Legado de Rocky" (2015) e estava preocupado com as consequências dos potenciais resultados abaixo das expetativas de outra saga a que está tão ligado.
Além de ser Barney Ross, o líder da equipa dos mercenários em idade de reforma, a estrela co-escreveu o argumento de todos os filmes e realizou o primeiro.
Stallone não fez nenhum comentário oficial, mas pouco depois de sair a notícia fez um rasgado elogio nas redes sociais a Jason Statham, o seu colega da saga.
"Ao longo das vossas vidas irão encontrar muito poucas pessoas que sabem que vos apoiam e são a sério. Jason Statham é esse tipo de homem, é sempre óptimo com ele e será no futuro".
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