Prometendo “caos absoluto”, a banda atua a 2 de novembro no Cartaxo, pela mão da Cartaxo Sessions, e no dia seguinte no Hard Club, no Porto, com organização da Muzic is My Oyster.

Numa entrevista por correio eletrónico à agência Lusa, o vocalista e guitarrista Oliver Ackermann garantiu que depois de meses em digressão, o cansaço não entra no vocabulário da banda de Nova Iorque. “Não interessa o quanto se está doente ou ‘lixado’, porque assim que se chega ao palco tudo passa”, afiançou.

Ao público português a banda, também conhecida apenas pelas siglas APTBS, promete “caos absoluto”.

Em tom bem-humorado, Ackermann acrescenta esperar que os músicos consigam chegar até novembro. “Temos vindo a nos autoagredir e os equipamentos têm estado tão maus recentemente. Não tenho a certeza se restará alguma coisa quando aí chegarmos”, brincou.

Os espetáculos ao vivo, segundo o vocalista, incluem faixas do álbum “Strange Moon”, composto por versões dos Dead Moon, uma antiga banda punk rock norte-americana. “Mas vamos tocar sobretudo originais e novo material que vai estar no próximo álbum”, revela.

Muitas têm sido as bandas que os APTBS têm visto e com quem têm convivido e “com toda a certeza acabam por influenciar”. “Mas quando estamos a escrever, nós isolamo-nos e tentamos não ter influências. Estas são algumas bandas com quem temos estado na estrada ou que tocaram em festivais e adorámos: Bleeding Rainbow, Shellac, The Men, Rape Blossoms e Metz”, contou.

De Portugal, Oliver Ackermann revelou não saber muito, mas que sempre quis vir ao país. “Parece bonito e toda a gente que conheci daí é realmente porreira por isso deve ser um ótimo sítio”, considerou.

Para os que ainda não conhecem o trabalho desta banda, o vocalista dá uma ajuda: “tocamos um ‘rock and roll’ escuro, super intenso, louco e destrutivo. É uma experiência intensa em todos os sentidos. Viajar (tripping, no original) na música”.

Para o futuro, os planos dos norte-americanos passam por “construir espetáculos e discos cada vez mais loucos até à autodestruição”.

O trio de Brooklyn tem quatro discos e soma atuações por todo o mundo.

@Lusa