No regresso a Portugal, seis anos depois da estreia, Aimee Mann tem concertos marcados para 7 de novembro, na Casa da Música, no Porto, e para o dia seguinte, na Aula Magna, em Lisboa.

Apesar dos concertos serem acústicos, no âmbito de uma outonal digressão pela Europa, o disco "Charmer", de 2012, é um regresso de Aimee Mann às guitarras elétricas, adicionando-lhes sintetizadores analógicos e uma produção inspirada nos anos 1970.

Aimee Mann "tem a presença de espírito de escrever canções sobre nascisistas, o que é ligeiramente diferente de 90 por cento das canções rock que são sobre ser narcisista", lê-se na página oficial da artista.

A cantora, atualmente com 52 anos, começou numa banda punk-rock, passou pelos 'Til Tuesday, mas foi a partir da banda sonora do filme "Magnólia", de Paul Thomas Anderson, que despertou a atenção do público. O seu primeiro álbum a solo, “Whatever”, data de 1993, já depois de terminados os 'Til Tuesday, com quem deixou três registos na década de 1980.

Apesar de ter composto um conjunto de canções melódicas e por vezes melancólicas e sombrias, Aimee Mann só deu o salto internacional depois de conhecer o realizador Paul Thomas Anderson, por conta do filme "Magnólia", que lhe valeu uma nomeação para um Óscar pelo tema "Save me".

Da discografia faz parte ainda o conceptual "The Unforgotten Arm", com canções que giram em torno das personagens John e Caroline, que se apaixonam e partem em viagem pelos Estados Unidos.

"Charmer" conta com a participação de James Mercer, vocalista dos The Shins.

@Lusa