![Aldina Duarte apresenta disco](/assets/img/blank.png)
No domingo, a criadora de "Princesa Prometida" participa num "bate-papo" com o público, "exclusivo a 20 pessoas", segundo a mesma fonte.
O álbum, editado em 2011, é o quarto da carreira da fadista e é apresentado como um livro, com prefácio (do editor Manuel Valente), introdução (do musicólogo Rui Vieira Nery) e um poema de abertura de Pedro Mexia, "A Balada do Café Triste" que é "uma síntese do disco" (e remete para a novela da escritora norte-americana Carson McCullers), explicou à Lusa a fadista.
Aldina Duarte, nesta série de espetáculos, é acompanhada por Paulo Parreira, na guitarra portuguesa, distinguido há três anos com o Prémio Amália para o Melhor Instrumentista, e por Rogério Ferreira, na viola.
Sobre o fado, em declarações à Lusa, Aldina Duarte afirmou: "Cuido dele diariamente, quer cantando na casa de fados [no Senhor Vinho, há 18 anos], quer ouvindo discos. É um amor tão a sério que acumula com a paixão que se reacende".
Para a fadista, o universo de 140 fados tradicionais é "um jogo de espelhos que se pode levar até ao infinito".
Neste álbum, além dos poemas de sua autoria - foi aliás distinguida em 2009 com o Prémio Amália para a Melhor Poetisa -, Aldina Duarte interpreta poemas de Manuel de Freitas, José Luís Gordo, Maria do Rosário Pedreira e José Mário Branco, em melodias tradicionais de fado.
@Lusa
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