
Quem o diz é Alex Kapranos, vocalista da banda, que revelou quase ter separado o coletivo após algumas experiências com o mercado americano os terem tornado no tipo de banda que eles não queriam ser.
Em entrevista ao “The Observer”, Kapranos recordou os tempos após a edição do terceiro disco de estúdio, “Tonight: Franz Ferdinand”: “O divertimento acabou quando senti que estava a trabalhar em função da agenda e do prazo de outra pessoa. Não sou, naturalmente, o tipo de pessoa que trabalha bem sob essas condições. De facto, em toda a minha vida adulta antes desse ponto, se estivesse num trabalho onde me sentisse sob pressão, saltava fora. E, de repente, já não podia fazê-lo. Mas talvez… Talvez, tenha sido isso o que fizemos depois do terceiro disco”.
Questionado se a banda chegou, efetivamente, a separar-se, Kapranos explicou: “Eu encontrei-me com o Bob [Hardy, baixista] em Orkney, há cerca de dois anos. Eu queria separar a banda, porque na minha cabeça sentia-a como se fosse um daqueles trabalhos… aqueles dos quais saltava fora. Não gostava de rotina e obrigações. E quando essas obrigações envolvem os meus contemporâneos, os meus colegas, as minha editora, os fãs, o público – ou talvez a mim próprio… Eu senti… Era tempo de, hummm, parar”.
Ainda em entrevista ao “The Observer”, Alex Kapranos contou como o grupo redescobriu a sua chama ao voltar aos seus antigos valores: “Quando regressámos para fazer o novo álbum, decidimos todo o desconforto que se tinha gerado tinha apenas a ver connosco e que devíamos voltar ao coração da nossa existência, se queríamos continuar”.
“Right Thoughts, Right Words, Right Action”, o novo disco do grupo, chega a 26 de agosto.
Comentários