Os Capital Inicial abriram ontem o Palco Mundo no Rock in Rio, no Rio de Janeiro. A banda brasileira conta com uma legião de fãs dos oito aos oitenta. “Nós estamos tocando agora para os filhos dos primeiros fãs dos anos oitenta”, diz a banda, assumindo que nunca descansou sobre os louros e procurou sempre adaptar-se e renovar-se para chegar às camadas mais jovens.

“Foi essa renovação de plateia que nos permitiu chegar até aqui”, conclui o grupo que, com carreira consolidada no Brasil, procura agora lançar-se em novos territórios. “A gente quer botar um pé na Europa”, diz a banda, que vê o próximo Rock in Rio Lisboa como a rampa de lançamento ideal para concretizar este objetivo.

Para a banda, há muito a ganhar com as parcerias entre artistas brasileiros e portugueses, algo que é ‘marca registada’ do Rock in Rio, não no Palco Mundo, mas no Palco Sunset. Os Capital Inicial defendem que “o intercâmbio é muito pequeno” e é preciso que se estenda não só há música mas também a outras formas de arte, como a literatura e o cinema. Esta é, diz a banda, a escolha lógica para aqueles cuja arte tem por base a língua portuguesa.

Este domingo, no Palco Mundo, o Rock in Rio recebe Jota Quest, Jessie J, Alicia Keys e Justin Timberlake.

@Inês F. Alves