
O concerto é constituído por “Coimbra – Il seicento em Santa Cruz” e “Vilancicos sacros inéditos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra”, enquadrando-se a participação do coro no protocolo celebrado entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a Santa Casa da Misericórdia, que organiza a Temporada.
No sábado, às 21h30, atua o grupo luso-brasileiro Americantiga & Coro Olisipo, no Museu de São Roque, ao Bairro Alto, em Lisboa, e, no domingo, às 15h30, a atriz Ana Zanatti junta-se ao Grupo Vocal Olisipo para declamar poesia no espetáculo “A Doce Irmã do Sono”, no Mosteiro de Santos-o-Novo, em Xabregas.
A temporada “Música em S. Roque”, coordenada pelo maestro Filipe Carvalheiro, decorrerá até ao dia 1 de dezembro, em três espaços lisboetas, propriedade da Santa Casa, a igreja de S. Roque, no Bairro Alto, o Convento de Santos-o-Novo, a Xabregas, e o Convento da Encarnação das Comendadeiras de S. Bento de Avis, na Mouraria.
Em declarações à Lusa, o diretor artístico da Temporada, o maestro Filipe Carvalheiro, salientou que a programação “privilegia a componente de música feita por portugueses e as estreias modernas de peças, como é o caso das 'Vésperas Solenes para o Nascimento de São João Baptista para a Igreja de São Roque', que é um conjunto de obras de vários autores - portugueses, italianos e anónimos -, que se pressupõe terem sido escritas ou utilizadas para a inauguração da Capela de S. João Batista”.
“A programação segue linhas semelhantes desde a sua primeira edição, há 25 anos, até porque está ligada aos espaços onde é apresentada, e tentámos encontrar uma programação que funcione bem com esses espaços, quer em termos estilísticos, quer acústicos”, explicou Carvalheiro à Lusa.
@Lusa
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