Os Cut Copy têm ganho mais fãs à medida que cada disco vai sendo editado. Com "Bright Like Neon Love" passaram ao lado de muitos mas "In Ghost Colors" tratou de os colocar entre os nomes mais falados da pop electrónica de contornos indie.
"Zonoscope", o novo e terceiro disco, eleva o patamar - em termos de adeptos - e ofereceu-lhes dois concertos em salas nacionais. O quarteto australiano actuou no Hard Club, no Porto, na segunda-feira, e esta noite desce à capital, fazendo a festa no Coliseu dos Recreios.
Festa é, de facto, o que pode esperar-se da pop electrónica luminosa e optimista da banda de Melbourne. Até porque em Portugal o grupo já se sente praticamente em casa, depois de actuações em festivais ou em nome próprio, no Lux.
Em entrevista ao SAPO Música, o baterista Mitchell Dean Scott e o guitarrista e baixista Tim Hoey não pouparam elogios a cidades nacionais. E se por parte de algumas bandas essa simpatia pode parecer gratuita, os Cut Copy falam com algum conhecimento de causa, já que no ano passado até passaram cerca de uma semana de férias no Meco, em Sesimbra - local onde actuaram no Super Bock Super Rock.
O regresso a Portugal foi rápido e, desta vez, em dose dupla. Mas a banda nem precisava de tanto para voltar. "Acho que mesmo que só tivéssemos aqui 100 fãs continuaríamos a voltar todos os anos. É importante para nós", contou-nos Tim Hoey.
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