De acordo com o músico, a composição do sucessor de “On an Island” (2006) estará terminada dentro de poucos meses, devendo o processo de gravação começar em breve.

“Há alguns esboços que não estão acabados, e alguns deles serão começados de novo. Tenho uns meses de trabalho pela frente, ainda. Espero lançá-lo no ano que vem”, revelou à Rolling Stone, publicação à qual garantiu que iria promover o disco com uma digressão. “Uma digressão de um homem velho… não uma com 200 datas”, esclareceu.

Na entrevista, Gilmour abordou também o novo álbum dos Pink Floyd, reiterando que “The Endless River” será, definitivamente, o último álbum da banda e que seria difícil promovê-lo com uma digressão, sem a presença do teclista Rick White.

“Sem ele, é praticamente impossível. Eu estou mesmo a gostar da minha vida e da minha música. Não há espaço para os Pink Floyd. Só o pensamento de o fazer [trabalhar nos Pink Floyd] causa-me suores frios”, referiu, continuando: “Tudo o que tínhamos de valor está neste álbum. Tentar fazê-lo de novo implicaria usar o nosso segundo melhor material, e esse não é bom o suficiente, para mim”.