Depois de um trio de álbuns de originais, sendo “Lusitânia Playboys” o último, a dupla composta por Tó Trips e Pedro Gonçalves percorreu o país a apresentar a sua música. Para encerrar esta fase, os “dois vadios”, como muitas vezes se intitulam, juntaram-se à Royal Orquestra das Caveiras.
“Os Dead Combo são sempre esses dois personagens”, clarifica Tó Trips, em entrevista ao SAPO Música, mas assume esta parceria como uma forma de fazerem “uma coisa diferente”. “Quando é com orquestra tem um lado mais contido ao nível de estar no palco”, revela. “As coisas têm de estar mais estruturadas”, acrescenta Pedro Gonçalves. “Mas é capaz de ser uma coisa mais alegre, mais festiva”, retoma Trips.
Ana Araújo, ao piano, João Cabrita, João Marques e Jorge Ribeiro, no saxofone, trompete e trombone, respectivamente, e ainda Alexandre Frazão, na bateria, compõem esta Orquestra que começou por se juntar aos Dead Combo por duas noites, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, em Lisboa.
Desses concertos, em Novembro de 2009, chegou-se agora à edição do DVD com o registo dos espectáculos. Mas a experiência, que já se repetiu algumas vezes após os espectáculos no S. Luiz, vai poder ser vista ao vivo noutros pontos do país.
Para já estão marcados concertos para Guimarães (18 de Setembro), Ilha de Santa Maria (1 De Outubro), Porto (21 de Outubro), Lisboa (26 de Outubro), paredes (30 de Outubro), Coimbra (11 de Novembro) e Caldas da Rainha (20 de Novembro).
Entretanto a dupla portuguesa já tem marcada a sua ida à Estónia para participar na Capital Europeia da Cultura. Os Dead Combo vão actuar em Fevereiro, em Tallin, onde vão apresentar a sua banda-sonora original para o clássico do cinema "O Homem da Câmara de Filmar", de Dziga Vertov.
Entrevista: Frederico Batista e Inês Mendes
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