O Festival Cadências, produzido pela produtora da associação Substrato, “é uma aposta na descentralização cultural, ao levar músicos profissionais para atuarem em locais próximos das pessoas e afastados dos centros”.

O duo de guitarras Davide Amaral e António Justiça atuam a 2 de março, pelas 21h00, na Junta de Freguesia de Aguada de Baixo e a 16 de março, também às 21h00, no edifício da Junta de Freguesia de Travassô.

No dia seguinte, pelas 18h30, David Joseph (flauta) e Raquel Reis (violoncelo) atuam na Estalagem da Pateira de Fermentelos.

O Duo de Trompas, composto por Nuno Vaz e Telma Gomes, apresentam-se a 17 de março, às 18h00, no Clube Macinhatense, em Macinhata do Vouga.

O programa prossegue a 23 de março, pelas 21h00, com a dupla de Luís Oliveira (tuba) e Leandro Teixeira (percussão), na Junta de Freguesia de Belazaima do Chão.

O último concerto do festival Cadências junta David Bento (violino) e Dinis Meirinho (guitarra) a 24 de março, às 18h00, na Liga dos Amigos de Aguada de Cima.

Segundo, Leandra Morais, da Substrato, "o Cadências faz-se com músicos com ligações ao concelho de Águeda, criando junções artísticas únicas, especialmente para tocarem no festival”.

“O objetivo é mostrar que a música erudita não é exclusiva das elites, nem dos grandes centros urbanos", reconhecendo que é preciso vencer “um afastamento entre as populações e este tipo de programação musical".

"Com a experiência da Black Dress, é possível criar novos caminhos de fruição cultural, mais motivos de encontros entre as pessoas e de promover o que há de bom nas localidades afastadas do centro" diz.

A Substrato contou com a direção artística da violetista Diana Antunes e com o apoio institucional da Direção-Geral das Artes, sendo a entrada livre em todos os concertos.