“Foi desolador o estado do tempo que não permitiu que muita gente viesse, acrescentando-se o problema de não terem vindo duas bandas [que não conseguiram voo para o Porto], mas são dois problemas que não conseguimos prever nem controlar”, afirmou à Lusa o responsável da organização, Rui Brito Jorge.

O Indouro esperava 15 mil pessoas entre os palcos da Serra do Pilar e do Jardim do Morro mas só cerca de três mil passaram pelo recinto do festival que “do ponto de vista técnico, organização e qualidade das bandas, correu muito bem”.

Se as condições meteorológicas não se mostravam as mais favoráveis para um festival de música ao ar livre, o “azar” fez com que para o mesmo fim de semana os pilotos da TAP convocassem uma greve que impediu a chegada ao Porto dos Clinic e Toy, duas das mais esperadas bandas do evento.

O “ano zero” do festival vai permitir agora avaliar “muitas variáveis de organização” e ponderar as “falhas encontradas”, assinalou Rui Brito Jorge, que prometeu uma nova edição para 2016, embora esteja ainda a “reconsiderar a data” da sua realização.

“O formato do festival está muito bom e as pessoas também concordaram. Funcionou muito bem”, salientou o responsável que quer pôr o Indouro Fest no circuito nacional de festivais de música.

Em frente ao Mosteiro da Serra do Pilar, e com vista para a cidade do Porto e para o Rio Douro, os festivaleiros puderam ouvir The Lost Rivers, Eletric Litany, Tristesse Contemporaine, The Lucid Dream, White Haus, Kitten, Malcontent, Whistlejacket, Yuck, Lola Colt, Toy e British Sea Power.

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