Esta não é a primeira vez que Mariza atua no CoolJazz, nem que partilha o palco com Ricardo Ribeiro, distinguido há três anos com o Prémio Amália Melhor Fadista.

Mariza está a realizar uma digressão europeia, tendo atuado na semana passada na Alter Oper de Frankfurt, e deverá ainda cantar na Roménia, Finlândia e em Israel. Em Oeiras, a criadora de "Os anéis do meu cabelo" deverá ser acompanhada pelos músicos Pedro Viana, na guitarra portuguesa, Pedro Jóia, na guitarra clássica, Vicky Marques, na bateria e percussão, e Yami, no baixo.

Do alinhamento do concerto da fadista constam temas do seu “Best Of” que, em declarações à Lusa, em abril passado, quando foi editado, afirmou ser constituído pelos temas que nos concertos não pode deixar de cantar. “Eles têm de lá estar senão as pessoas ficam tristes. São aqueles que já estão à espera que cante", disse. Entre eles estão “Cavaleiro monge”, “Meu fado meu”, “Rosa branca”, “Ó gente da minha terra”, “Primavera” e “Chuva”.

Para Ricardo Ribeiro, que editou no final do ano passado o álbum “Largo da Memória”, é uma estreia no cartaz do EDPCool Jazz.

O EDPCoolJazz abre no dia 3 de julho com a Orquesta Buena Vista Social Club, que já participou em edições anteriores do certame, e convidou a fadista Ana Moura, distinguida em 2008 com o Prémio Amália Melhor Intérprete. A orquestra, que está a realizar a sua digressão de despedida dos palcos, atua com alguns dos seus membros fundadores, designadamente o guitarrista Eliades Ochoa, a cantora Omara Portuondo e ainda Guajiro Mirabal, Barbarito Torres e Jesus "Aguaje” Ramos. A 11.ª edição do EDP Cool Jazz marca igualmente o regresso aos palcos nacionais de Suzanne Vega e dos Pink Martini.

Até 26 de julho, quando encerra o festival, pelos palcos de Oeiras irão passar os Earth, Wind & Fire Experience, José James, Laura Mvula, Márcia e Gregory Porter que, no ano passado, venceu um Grammy na categoria de Best Jazz Vocal Álbum, e que fecha a edição com um espetáculo no palco instalado nos Jardins do Marquês de Pombal.

O EDPCoolJazz nasceu em 2004 como projeto para apresentar música em cenários históricos, relacionando a natureza com o património e a música. Nas primeiras edições, o festival fez o triângulo Mafra/Cascais/Oeiras.

A exemplo da edição do ano passado, Oeiras é a única vila que acolhe este ano o EDPCoolJazz. Segundo dados da organização, até 2013, o festival realizou mais de 100 concertos aos quais assistiram mais 250.000 pessoas.

@Lusa