Hoje no palco alemão, e também durante a digressão, Mariza é acompanhada pelos músicos Pedro Viana, na guitarra portuguesa, Pedro Jóia, na guitarra clássica, Vicky Marques, na bateria e percussão e Yami , no baixo

Nesta digressão a criadora de “O tempo não para” segue da Alemanha para Bucareste, onde canta no dia 15 na Sala Palatului, seguindo para a Finlândia, onde atua no dia 18 no Musiikkitalo – Centro de Artes, em Helsínquia. No dia seguinte, a intérprete de “Promete Jura” atua em Tampere, no Tampere-Talo, também na Finlândia, onde em 2006 foi nomeada para os prémios Emma Gaala, na categoria de Melhor Artista. O palco seguinte é o Festival Mediterrânico em Ashdod, em Israel, onde atua no dia 27 maio.

Os alinhamentos dos concertos têm como base o ‘Best of’”, disse a fadista à Lusa. Deste CD fazem parte, entre outros, "Que Deus me perdoe", "Há festa na Mouraria", "Transparente", "Poetas", "Minh'Alma", "Fado Curvo", "Já me deixou", "Vielas de Alfama" e a morna "Beijo de saudade".

Aquando do lançamento do “Best of”, em abril passado, Mariza disse à Lusa que opta atualmente por uma agenda "muito menos pesada", até porque não tem "disponibilidade mental" para grandes as digressões como fez anteriormente, nomeadamente de três meses aos Estados Unidos. "A música não deixou de ser importante - insistiu -, preciso dela para me balançar e para me sentir gente, mas, ao mesmo tempo, preciso do outro lado que é a família", rematou Mariza.

Mariza, a cantar há mais de dez anos, foi embaixadora da candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade e conquistou, entre outros, dois Prémios da BBC Radio4 na área da World Music e o European Border Breaker Award.

Ao longo da carreira a fadista tem recebido várias distinções, nomeadamente com a Ordem das Artes e Letras, no grau “Chevalier”, da França, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, de Portugal e o Prémio Amália Internacional em 2005.

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