
Entre o garage e o punk, o alternativo e o grunge, a dupla de Brighton define-se pela irreverência com que recria o rock, fundido estilos e influências que vão de Sonic Youth a Queens of The Stone Age. Ao vivo, Steven Ansell e Laura-Mary Carter são uma mistura explosiva de guitarra elétrica e bateria que não deixa ninguém indiferente.
Ao quarto álbum, a dupla de Tó Trips e Pedro Gonçalves prova que o estatuto de culto que adquiriu não é fruto do acaso. Transformar guitarras elétricas e clássicas em guitarras portuguesas não é para meninos. Isto é música de gente crescida e, ao vivo, só mesmo para corações preparados.
A verdade é que entre o hip-hop, o dubstep e uma linguagem de guitarra portuguesa que está muito para lá do fado, a banda da Reboleira tem desbravado novos territórios sonoros desde o seu início, em 2007. Ao vivo, são conhecidos pela energia inesgotável e pela postura incendiária, com rimas flamejantes a alternarem o protagonismo com a batida.
Estes nomes juntam-se aos anteriormente anunciados James Blake, Junior Boys, Toro y Moi, You Can’t Win, Charlie Brown, Bebe, Handsome Furs, Lindstrom, Spank Rock, Foxes In Fiction Oh Land, Josh T Pearson, When Saints Go Machine, Beat Connection, Eleanor Friedberger, A Banda Mais Bonita da Cidade, S.C.U.M., Aquaparque, Capitão Fausto, We Trust, PAUS, doismileoito e Old Jerusalem.
Mas as novidades não se ficam pelo cartaz do evento. A Igreja de São Luis dos Franceses, situada nas Portas de Santo Antão, junta-se ao conjunto de salas do festival – Cinema São Jorge, Teatro Tivoli, Cabaret Maxime, Restaurante Terraço Hotel Tivoli, Casa do Alentejo, Estação de Metro dos Restauradores, Sociedade de Geografia de Lisboa - , reforçando a busca por novas ambiências que, num contexto urbano, valorizem simultaneamente a dinâmica do festival e a música ao vivo.
Note-se que o Vodafone Mexefest vem substituir o Super Bock em Stock, mantendo o mesmo formato e preço - €40. Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais.
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