Pouco antes das 23h30, a banda de Manchester subiu ao Palco Vodafone e foi o centro de todas as atenções - apesar de muitos festivaleiros estarem sempre com os olhos no relógio, já que o concerto dos Blur estava marcado para as 00h50 e todos queriam garantir um bom lugar para o reencontro com Damon Albarn e companhia.
Para o Primavera Sound, os New Order preparam um concerto condensado, onde tentaram passar em revista os grandes sucessos. O arranque foi ao som de "Regret", "Age of Consent" e "Academic".
Entre a multidão, em conversas paralelas, os espectadores elogiaram "os fantásticos jogos de luzes".
Mas a noite demorou a aquecer e a voz do vocalista Bernard Summer não estava nos melhores dias. Os fãs que esperavam uma grande celebração de êxitos, com refrães a serem cantados a uma só voz, podem ter saído desiludidos do Parque da Cidade do Porto: sem pausas, as guitarras destacaram-se entre os versos das canções.
Do alinhamento de dez temas destacaram-se “Bizarre Love Triangle" e "Blue Monday". "True Faith" também prometia carimbar um dos momentos da noite, mas foi interrompido devido a problemas técnicos.
Na reta final, o sistema de PA falhou e a banda só conseguiu seguir com a atuação depois de duas tentativas - enquanto a equipa tentava resolver os problemas, muitos festivaleiros 'trocaram' de palco.
"Devido a um problema num dos quadros elétricos, muito provavelmente causado pelos primeiros dois dias de mau tempo, parte do equipamento elétrico dos New Order foi, infelizmente, afetado, e a atuação da banda foi interrompida por duas vezes", explicou a organização em comunicado.
"Felizmente a situação foi resolvida o mais rapidamente possível. O Primavera Sound Porto lamenta o inconveniente que possa ter causado ao seu público", acrescenta.
Para a reta final, os New Order guardam o clássico “Temptation” e a sempre celebrada "Love Will Tear Us Apart", dos Joy Division. "M**** acontecem. (...) Obrigado por terem sido pacientes", agradeceu o vocalista.
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