Celina da Piedade, que deu corpo e voz a algumas das canções de Rodrigo Leão e gravou com Mayra Andrade e António Chainho, avançou agora com o primeiro álbum, duplo, com assinatura própria.

Para o disco “Em casa”, Celina da Piedade convidou outros músicos a entrarem no universo do acordeão, muito para lá da máscara popular associada a este instrumento.

Entre eles estão Samuel Úria, Kepa Junkera, Carlos Guerreiro e José Manuel David (ambos dos Gaiteiros de Lisboa), que a ajudaram a interpretar originais, em valsas e mazurcas, a partir de recolhas dos Açores ou do Alentejo, e ainda um fado marcha.

O fado também está presente em “Duetos de Lisboa”, o disco que Paulo de Carvalho edita quando completa 50 anos de carreira. O álbum inclui apenas canções interpretadas a dois e com artistas de diferentes ponto do mapa, como Ritinha Lobo, Camané, Ivan Lins e Davide Zaccaria.

Olympia é uma cidade que a cantora e compositora Francisca Cortesão conheceu numa viagem pela costa oeste dos Estados Unidos. Foi também o nome escolhido para o terceiro disco de Minta & The Brook Trout, que lidera.

Francisca Cortesão explicou à agência Lusa que o novo disco ficou marcado, de forma involuntária, por essa viagem, pelas paisagens e ambientes menos previsíveis da América, acompanhada com uma banda sonora, que incluiu Elliot Smith e Laura Veirs.

Em “Olympia”, Francisca Cortesão defende que se nota uma maior coesão e solidez entre todos os músicos – Mariana Ricardo, Manuel Dordio e Nuno Pessoa – na interpretação de temas de pendor pop folk.

Esta semana sairá ainda “Canções” do músico e produtor Armando Teixeira, autor de várias máscaras musicais e que regressa com o alter-ego Balla. No disco participam Quim Albergaria (dos Paus) ou Rita Reis, nova vocalista dos Mesa.

Campeão mundial de “scratch” (técnica de manipulação de um equipamento com prato de gira discos), o português DJ Ride edita o terceiro álbum “Life in loops”, quando é reconhecido, aos 27 anos, como um dos mais respeitados produtores do universo hip-hop português.

À Lusa disse considerar ser um músico experimental, que compõe e explora caminhos da música, do rock ao drum n’bass, e complementa o lado mais mediático de uma atuação ao vivo com o trabalho de estúdio, audível em “Life in loops”.

Em dezembro estará na Polónia para defender o título mundial de campeão de “scratch”, em parceria com o DJ Stereossauro.

Esta segunda-feira, 17 de setembro, é dia também de edição para dois outros grupos distantes na sonoridade que fazem.

Os lisboetas do heavy rock Miss Lava editam “Red Supergiant”, um disco com produção de Matt Hyde, que trabalhou com Slayer ou Porno for Pyros, e que será apresentado no dia 27 de setembtro no Ritz Club, em Lisboa.

Na véspera desse concerto, o Ritz Club receberá os Nu Soul Family liderados por Virgul (ex-Da Weasel), que apresentarão música de inspiração soul para as pistas de dança e registada no disco “Unconditional Love”.

@SAPO com Lusa.