Karyna Gomes considera que a sua raíz musical são os “convívios de quintal”, típicos das sociedades mestiças dos trópicos e do hemisfério sul, e que é influenciada, nas suas composições, pela sua mestiçagem e vivência em três continentes - África, América e Europa.

A cantora integrou, entre outros, o histórico e revolucionário grupo Super Mama Djombo e já partilhou o palco com artistas como Tito Paris, Bonga e Boss AC, entre outros.

Em 2014, lança o seu primeiro disco a solo, com produção de Paulo Borges e edição pela Get! Records. "Mindjer", que significa "Mulher", é o título escolhido e representa uma homenagem a todas as mulheres guineenses (e de todo o mundo) pela sua força, determinação e coragem.

Com este seu primeiro trabalho a solo, Karyna Gomes pretende fazer uma espécie de genealogia da música guineense, onde relembra os clássicos da “música moderna guineense” (de compositores como José Carlos Schwarz e Armando Salvaterra), passando pela música tradicional guineense (Mandjuandadi) e pelo que carinhosamente intitula de “minha música da Guiné”, que são sonoridades diversas que a inspiram, se fundem e representam a musicalidade da própria Karyna.

"Amor Livre" é o primeiro single de avanço do álbum, que tem edição agendada para outubro. É um tema de Zé Manel Fortes escolhido por Karyna Gomes para chamar atenção aos que não valorizam os sentimentos alheios: “Teus olhos boiavam de mimos num mar de tranquilidade... quando nos amávamos e chovia lá fora, lágrimas escorriam dos teus olhos, foi profundo mas a alegria durou pouco porque está no teu sangue apenas um affair....”

O videoclip foi realizado por Aurélio Vasques, gravado no Ecosound Ericeira e produzido por Célia Costa e Raquel Rosa.