
Hans Vermeersch é reconhecido pelas traduções, arranjos e interpretação de composições de Rabindranath Tagore, como é aquela que vai apresentar no Museu do Oriente.
Executante de violino, viola e ‘viola d’amore’, o compositor belga é especialista em música do subcontinente indiano dos séculos XIX e XX e música europeia de temas indianos, a que acrescenta os seus próprios arranjos. Dedica-se ainda à música europeia dos séculos XVIII e XIX para violino barroco e ‘viola d’amore’.
Com atuações um pouco por todo o mundo, Hans Vermeersch viu os seus projetos galardoados com o KLM Award, em 1995, o Flanders-India Cultural Award, em 1999, e o Knokke-Heist 2009 International Cultural Award. Em 2011, deu um recital na delegação da Fundação Oriente, em Pangim, Goa.
Diretor artístico da Rajhans Orchestra e do Rajhans Ensemble, formados por músicos indianos e europeus, Hans Vermeersch colabora, desde 2002, com o exército indiano, realizando concertos comemorativos do Armistício, ocasião em que se evoca a participação dos militares indianos na batalha da Flandres durante a I Grande Guerra.
Atualmente, Hans Vermeersch ensina violino, viola e música de câmara na Academia Knokke-Heist, na Bélgica.
Recorde-se que Rabindranath Tagore (1861-1941) compôs milhares de obras, cujo estilo funde a música clássica indiana com as tradições folclóricas locais. Considerado um inovador, tentou expressar musicalmente os seus versos inspirados, os quais lhe valeram o primeiro Nobel da literatura atribuído a um não europeu.
O espetáculo está agendado para o dia 18 de fevereiro (21:30) e tem uma duração prevista de 90 minutos, sem intervalo. Os bilhetes custam oito euros.
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