No ano passado o vocalista Damon Albarn anunciou, após uma atuação em Hyde Park no final dos Jogos Olímpicos, que os Blur iam encerrar atividade. Mas depois recuou, a banda lançou um par de singles e um álbum com a referida atuação “Parklive”, que afirmaram ser mesmo o último.

Notícias recentes voltaram a dar como possível um novo álbum dos Blur, a par de um novo registo a solo de Damon, mas não há certezas e, por isso, é provável que os fãs agarrem o concerto de hoje no Parque da Cidade como se fosse o último da vida deles.

Do cartaz de hoje do Primavera Sound, o nome dos reis da brit-pop é o mais consensual, embora bandas como Grizzly Bear ou vozes como a de Neko Case ou dos portugueses Der Telephone tenham os condimentos necessários para agradar a uma fatia alargada de público.

Mas é nas facetas mais sombrias da música alternativa que se vão jogar muitas das apostas da segunda noite do festival do Porto. Aos sobreviventes Meat Puppets, há que juntar o nome dos Swans, dos Mão Morta, OM ou dos repetentes Shellac de Steve Albini.

São esperadas com curiosidade as atuações do rock imaginativo dos Local Natives, de Los Angels, e dos canadianos Metz, que recentemente engrossaram as fileiras da editora "Sub-pop” e que vêm referenciados com uma música visceral que aprofunda a herança de bandas como os Pixies ou os Nirvana.

As portas do recinto abrem às 16:00, com o primeiro concerto a começar uma hora mais tarde, com os Der Telephone e o último, de Julio Bashmore, marcado para as 04:00 de sábado.

@Lusa