O sucessor de “Contra” chega ao mercado discográfico a 6 de maio.
Recorde-se que o disco editado pela banda nova-iorquina em 2010 foi bastante aclamado pela crítica e pelos fãs, tendo alcançado, logo na primeira semana, a liderança da Billboard Hot 200 – um feito que só 12 álbuns distribuídos de forma independente conseguiram desde 1991.
Para o novo registo, a banda optou por seguir uma direção diferente da habitual. “O objetivo foi usar sons orgânicos e pô-los num contexto que nunca ouvido antes. É, certamente, mais escuro e enérgico do que o ‘Contra’. Muitas das suas canções são sobre conflito. São sobre as escolhas que podemos fazer, sobre ser capaz de fazer o que queremos com as nossas vidas. Com o ‘Contra’ estava interessado nas sonoridades de Nova Iorque nos anos 80, mas este álbum vai mais fundo. Insere-se nos anos 50 e parte dele soa a jazz, mas decomposto nos seus elementos mais básicos e tocado de uma forma muito simples. É mais de um tipo subtil de complexidade e traz uma intimidade às performances, tanto vocais como instrumentais, muito especial. Acho que o som do piano é central para o disco”, revelou Rostam Batmanglij, multi-instrumentista da banda, à “Uncut”.
Em entrevista à “Uncut”, Batmanglij adiantou ainda o título de algumas músicas presentes no registo, como Don’t Lie, Hudson e Unbeliever, comparando as novas canções a Bob Dylan e aos The Clash, e confessando que os seus amigos lhe contaram que as canções soavam assustadoras.
Sara Novais
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