Em entrevista ao “The Standard”, o artista revelou: “Não há fúria suficiente na música hoje em dia. E não há muita contemplação das letras, é tudo muito doce… Mas é a geração iPhone”.

Daltrey continuou, criticando o estado atual da indústria musical, que, na sua opinião, é hoje dirigida pelas grandes empresas e não pelos artistas: “O negócio da música… foi roubado. Ninguém quer investir dinheiro ou acarinhar os artistas – se tu não consegues o primeiro êxito, 'adeusinho'! Nos nossos dias, as pessoas queriam arriscar e eram autorizadas a fazê-lo. Os artistas comandavam o negócio. Agora, os negócios comandam os artistas. Tu tens contabilistas e advogados a decidir, basicamente, quem vai singrar e quem não vai”.

À publicação, o vocalista confirmou, igualmente, que a atual digressão dos The Who, a The Who Hits 50 Tour, será a última da banda. “Iremos sempre fazer espetáculos de caridade, quando pudermos, porque é de enorme valor para as pessoas e porque o Pete [Townshend] e eu adoramos tocar. Mas não vamos fazer digressões longas, pesadas. Está a matar-nos”, explicou.