A mulher, que para guardar o anonimato está a ser identificada como "Jane Doe", também processa os estúdios Miramax e Barbara Schneeweiss, que trabalhavam com a Walt Disney, acusada de "facilitar" os ataques, segundo o processo interposto a um tribunal de Ontario e citado pelo jornal Toronto Star.
A atriz tenta obter um total de 11 milhões de dólares.
Nos documentos do tribunal, a vítima disse que tinha cerca de vinte anos e que trabalhava no seu primeiro filme em Toronto quando Weinstein se aproximou no local de gravações e disse que ela parecia uma estrela de cinema famosa.
Segundo a atriz, a assistente de Weinstein convidou-a depois para ir ao seu hotel para "discutir a sua carreira". Sozinho com a atriz, Weinstein teria perguntado se ela havia gostado da mensagem, ao que ela respondeu que sim, mas acrescentou que o tema "não era apropriado para uma reunião de negócios".
Houve um "silêncio incómodo" e Weinstein terá olhado fixamente, disse "Jane Doe" ao tribunal, acrescentando que o produtor a empurrou para a cama, mostrando o seu órgão sexual e dizendo que "ele tinha construído as carreiras de várias atrizes famosas e que também poderia fazer a de Doe".
O produtor tê-la-á obrigado a receber sexo oral segurando-a pelos punhos, antes de a atriz se conseguir soltar e ir embora.
Nas horas seguintes, Doe disse que Weinstein deixou várias mensagens pedindo-lhe que voltasse para o hotel para que ele se desculpasse em privado A atriz regressou "com medo que a sua carreira no cinema, que apenas estava a começar, pudesse ser destruída se ela não voltasse ao hotel para dar a Weinstein a oportunidade de se desculpar".
Mas assim que ela chegou "ele atirou-se contra ela e colocou-lhe a língua na garganta", antes que ela o empurrasse e fosse embora.
Mais de 80 mulheres, incluindo as estrelas Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Mira Sorvino, acusaram Weinstein, de 60 anos, de assédio, abuso sexual e violação.
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