De acordo com a Maternidade, coletivo artístico de que Catarina Branco faz parte desde 2018, o álbum de estreia da artista “traduz a ideia basilar da procura de equilíbrio e o constante questionamento sobre o próprio bem-estar, movido e catalisado por uma inquietação existencial”.
“Se no primeiro EP – ‘Tá Sol’ (2019) -, gravado na solidão do seu quarto, tinha o foco centrado somente no interior, com canções de rescaldo de emoções fortes, sempre de forma descomprometida, ‘Vida Plena’ vem relacionar a exterioridade com essa mesma interioridade, mantendo um olhar sobre sequelas emocionais com melodias ingénuas e cortantes, simples e eficazes na sua pretensão de síntese emocional e conceptual”, lê-se no comunicado.
Ao contrário de “Tá Sol”, “Vida Plena” foi produzido e gravado em estúdio, com o músico Luís Severo “ao leme” da produção e mistura do álbum, “pegando no processo de construção das canções de Catarina Branco e que as originaram em primeiro lugar: melodias de voz”.
O álbum conta com 11 temas, um dos quais, “Cintalho”, criado com a colaboração de Conan Osíris.
Em “Vida Plena”, Catarina Branco está acompanhada por Raquel Pimpão, nos teclados e segundas vozes, Rodrigo Castaño, no baixo, chica, nas guitarras, Fernão Biu, nos sopros, e Júlio Branco, nas percussões.
O álbum é apresentado ao vivo no dia 19 de março, na Escola do Largo, em Lisboa, e, em 25 de março, no Maus Hábitos, no Porto.
Catarina Branco nasceu em 1996 nas Caldas da Rainha, onde se licenciou em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design (ESAD). Estudou Piano e Piano Jazz no Conservatório das Caldas da Rainha e tocou e cantou no Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha e em bandas caldenses, antes de se integrar no coletivo Maternidade.
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