O realizador foi convidado pela diretora do Museu Calouste Gulbenkian, Penelope Curtis, a tornar-se o curador deste projeto que mergulha na Coleção do Fundador, colocando-a em diálogo com a Coleção Moderna, segundo um comunicado da Fundação Calouste Gulbenkian.

Depois de vários meses a pesquisar as reservas do museu, o cineasta escolheu as obras que serão colocadas na Nave da Coleção Moderna, lado a lado com esculturas e instalações modernas e contemporâneas que ocupam este espaço.

O fio condutor do percurso que imaginou "é a ideia de viagem, não só a física, mas também no tempo e no espaço", numa narrativa que "remete para o exílio, para o transporte de uma casa e de obras de arte para outro país, o que acabou por se passar com a Coleção de Calouste Gulbenkian, sendo ela própria o reflexo de uma imensa confluência de culturas e civilizações", assinala a Fundação.

No início do percurso, dois filmes mostram a inauguração da Igreja de S. Sarkis, em Londres, que Calouste Gulbenkian mandou construir em memória dos seus pais, com imagens captadas entre 1922 e 1923, pela British Pathé.

A iniciativa insere-se no programa Convidados de Verão, cuja primeira edição se realizou em 2016, na qual 14 artistas promoveram diálogos com a Coleção do Fundador e com o Jardim Gulbenkian.

Participaram, na altura, Asta Gröting, Bela Silva, Diogo Pimentão, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, Miguel Branco, Miguel Palma, Patrícia Garrido, Pedro Cabral Santo, Rui Chafes, Susanne Themlitz, Vasco Araújo, Wiebke Siem e Yael Bartana.

O percurso traçado por Joaquim Sapinho pode ser visitado a partir das 17:30, de dia 20 de julho, até ao dia 24 de setembro.

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