A Orfeu Negro foi fundada em 2007 dedicada sobretudo ao ensaio, privilegiando as artes contemporâneas, da dança à fotografia. No ano seguinte criou a coleção Orfeu Mini só dedicada ao livro ilustrado para os mais novos, e é por esse trabalho literário que está nomeada para os prémios de Bolonha.
Numa década, a Orfeu Negro editou cerca de uma dezena de livros ilustrados, a maioria de autores estrangeiros, com destaque para Oliver Jeffers, John Klassen, Davide Cali, Benjamin Chaud, Ana Pez, Manuel Marsol e Carson Ellis.
Há ainda alguns autores portugueses presentes no catálogo da Orfeu Negro, nomeadamente Catarina Sobral, Madalena Moniz, Carolina Celas e Mariana Malhão.
A Feira do Livro Infantil de Bolonha criou em 2013 um prémio que reconhece o trabalho das mais inovadoras editoras de livros para crianças e jovens, em diferentes áreas geográficas: Europa, África, Ásia, Oceania, América do Norte e América Central e do Sul.
É um prémio não monetário, cujos vencedores são escolhidos pelas editoras que participam na feira de Bolonha, considerada a mais relevante na área da literatura e ilustração para a infância e juventude.
A Orfeu Negro está nomeada como melhor editora europeia juntamente com a Editrice il Castoro (Itália), Jacoby & Stuart GMBH (Alemanha), Liels un Mazs (Letónia) e Etana Editions (Finlândia).
Ao prémio de melhor editora da região da América Central e do Sul está nomeada a brasileira Companhia das Letras.
Em 2013, na primeira edição, o prémio da Europa foi atribuído à editora portuguesa Planeta Tangerina. A Pato Lógico esteve nomeada em 2016.
A 56.ª edição da feira de Bolonha decorrerá de 1 a 4 de abril com um programa extenso de conferências, apresentação de livros, exposições de ilustração, encontros de autores e reuniões de negócios com editoras de todo o mundo.
Este ano a Suíça é o país em destaque.
Anualmente, a feira atribui ainda vários prémios abrangendo, por exemplo, o mercado livreiro e o trabalho criativo dos ilustradores.
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