Na apresentação da obra, diz a editora, no seu site, que não se trata apenas de um livro, "é a ressurreição da sátira, e é um reencontro da poesia com o riso libérrimo".

"É uma aventura em que se fundem literatura e vida (...) mas fundem-se com um grande sentido lúdico e um melancólico langor, que tanto toca em Camões, Eliot ou Almada, como no sabor a paraíso de uma África que já foi" ou num "Trump 'fodido'".

"Estes poemas foram sendo escritos a pensar nos amigos cercados pela peste e pelo humor merencório" e "servirão para quem os quiser ler", defende Eugénio Lisboa, na apresentação da obra. E acrescenta: "Cultivar o triste e o sombrio, quando a peste nos cerca, é um erro calamitoso". Por isso, "quando a melancolia nos devora, deve recorrer-se ao humor e à traquinice".