Nove peças de teatro, produzidas por oito companhias profissionais e amadoras, sobem à cena em salas de espetáculos de todo o concelho de Alcobaça, no âmbito do festival Ao Teatro que decorrerá de 2 a 17 de abril.
Produzido pela associação cultural da Benedita “Gambuzinos com um pé de fora”, o festival procura, segundo a vereadora da Cultura da câmara de Alcobaça, Inês Silva, “disseminar o gosto pelo teatro amador e profissional”, ao longo de 15 dias de programação, marcados por algumas estreias.
O programa da terceira edição do festival, que decorrerá nos dias 2 a 17 de abril, levará ao concelho companhias como a Comuna Teatro de Pesquisa, Peripécia Teatro, Teatro de Montemuro e Nariz Teatro, a par de grupos amadores da região e do concelho.
O programa arranca no dia 2, com a peça “Quando o tempo tempo tem”, da Companhia Mais que Imperfeita, que, na praça Damasceno Campos, na Benedita, apresentará o espetáculo de rua para todas as idades.
Na mesma data, o Centro Gonçalves Sapinho, na Benedita, receberá, à noite, a companhia Peripécia Teatro e a peça “Novecentos – O pianista excecional”, obra que junta humor, poesia e música ao vivo.
O festival que se estende a todas as freguesias do concelho levará, no dia 3, a Maiorga, uma peça em que o bem e o mal se esgrimem pela mão dos atores do grupo “Gambuzinos com o pé de fora”, que, às 16:00, estreiam “O castelo desencantado”.
O mesmo grupo voltará ao palco no dia 15, mas dessa vez, no teatro João D’Oliva Monteiro, em Alcobaça, para apresentar a sua adaptação da novela “O Bem-amado”.
Pelo meio, o Teatro Amador de Pombal representará “As viagens de Gulliver”, no dia 09, na Benedita, data em que em Alcobaça a alternativa passa por assistir a “Memórias Partilhadas”, do Teatro de Montemuro.
No dia 16, a tarde é dedicada ao Grupo de Teatro Amador do Centro Bem Estar Social da Maiorga, que, na freguesia de Cela, apresenta “A revolta dos Brinquedos”. À noite, na Benedita, abrem-se as cortinas para o Nariz Teatro mostrar “Vemos todos de outro lado”, uma peça que aborda a questão da imigração.
Finalmente, no dia 17, a Comuna encerra o festival com “Bão Preto”, numa alusão à personagem criada pelo encenador João Mota, em 1975, e que, ao longo de 18 anos, percorreu palcos de vários países de mundo.
O festival, assumido pela câmara de Alcobaça como “um dos mais carismáticos eventos culturais do concelho”, envolve “escolas, alunos, professores e a comunidade”, num projeto que, segundo Inês Silva, tem conseguido “fidelizar o seu público educando as pessoas para gostarem e teatro”.
O preço dos espetáculos varia entre os dois e os cinco euros, embora haja algumas representações de acesso gratuito, e o programa pode ser consultado na página da Câmara de Alcobaça.
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