Organizado pelo Centro Cultural e de Congressos (CCC), com o apoio da autarquia das Caldas da Rainha, o Caldas Nice Jazz, assume-se como um festival que “foge dos contornos mais modernistas e experimentais”, incorporando, segundo o seu diretor, Carlos Mota, “um universo mais romântico".

A iniciativa pretende, na sua 6.ª edição, levar à cidade “uma diversidade de géneros” capazes de atrair públicos de “gostos e de referências culturais destintas” e, em simultâneo, consolidar o festival “como uma referência na região, alargando-o a outros concelhos”, disse à agência Lusa.

Na edição 2016 destaque para a atuação de formações de referência mundial como Jordi Rossy (Barcelona) com Filipe Melo Trio, no concerto inaugural agendado para sexta-feira.

O festival seguirá no dia 27, com o norte-americano John Pizzarelli, que levará ao CCC temas do seu novo álbum “Midnight McCartney”, onde reinventa alguns dos temas mais famosos do ex-Beatle.

No dia seguinte tempo para ouvir a Glenn Miller Orchestra, dirigida pelo Maestro Ary McVay, numa viagem aos anos 30.

A fechar o fim de semana, no dia 29, sons da Rússia com o Chizhik Jazz Quartet a apresentar um reportório escolhido por Alexey Chizhik, o único músico do mundo que usa sete baquetas em simultâneo.

Sofia Ribeiro, portuguesa radicada nos Estados Unidos, sobe ao palco a 4 de novembro com um espetáculo que junta jazz e músicas do mundo, a anteceder (no dia 5) a atuação de Hailey Tuck, americana radicada em França que fará o público recuar à “belle époque”. E finalmente, no dia 6, volta a tocar-se em português, com Daniel Bernardes e o seu reportório lírico.

O festival apresenta ainda mais concertos em cafés, restaurantes, escolas e hotéis e, pelo segundo ano consecutivo, prossegue o projeto Big jazz, um programa formativo que reúne jovens de bandas da cidade e de escolas do ensino básico, os quais protagonizarão, a 9 de outubro, um concerto de apresentação final do trabalho realizado.

A ideia é “no próximo ano convidar um maestro internacional”, para atrair jovens de filarmónicas da região e, no futuro “criar um jazz band do Oeste”, adiantou Carlos Mota.

À semelhança do que tem acontecido nas anteriores edições o festival editará um CD com base nos concertos do Caldas Nice Jazz, “não comercializado e que funciona como peça de coleção e registo histórico”, reunindo “atuações de grandes nomes, e nalguns casos únicas em Portugal”, sublinhou o diretor.

O festival tem um orçamento a rondar os 60 mil euros, dos quais cerca de 12 mil comparticipados pela autarquia das Caldas da Rainha.

As entradas para os concertos variam entre os 10 e os 40 euros [Glenn Miller Orchestra], podendo o público optar por um livre-trânsito, no valor de 110 euros para a plateia ou de 90 euros, para os camarotes e tribuna.

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