A atuação de Tom Harrell, com a Orquestra de Jazz do Algarve (OJA), marca o arranque deste festival cujos concertos vão decorrer no Centro de Congressos do S. Rafael Atlântico Hotel.

O Virginie Teychené Quintet vai atuar a 13 de maio e, para o último dia do festival, está confirmada a presença do Jane Monheit Quartet.

Um cartaz que segundo o maestro da Orquestra de Jazz do Algarve e mentor do evento, Hugo Alves, consegue apresentar várias facetas do jazz.

O primeiro dia tem uma proposta completamente instrumental, enquanto o segundo concerto terá música com influências étnicas, que recordam sonoridades mediterrânicas.

Para o último dia está programado um concerto que Hugo Alves descreveu como o “quarteto mais clássico de Jazz que se pode ter com voz feminina”, explicou Hugo Alves.

“Queremos chegar ao máximo de pessoas e não estamos simplesmente à procura do público de jazz, porque essas pessoas sabem o que é”, sublinhou o maestro que espera suscitar interesse e arrecadar novos apreciadores para o jazz.

Após os concertos estão marcadas 'jam sessions' numa sala do Centro de Congressos e sessões de autógrafos com os artistas convidados.

A vertente 'gourmet' está a cargo de vários restaurantes do concelho de Albufeira que estão a preparar ementas especiais para os dias do festival onde estarão em destaque os produtos regionais.

O festival está integrado na calendário de eventos do 365 Algarve, um programa que pretende fazer o “casamento perfeito entre o turismo e a cultura”, e que foi criado para complementar a oferta cultural tradicional no Algarve com mais de mil apresentações de música, dança, teatro, exposições, animação de património, entre outras.

A comissária do programa 365 Algarve, Dália Paulo, explicou aos jornalistas que este festival foi uma das 153 propostas que lhe foram apresentadas para o programa que decorre até maio deste ano.

Admitindo que foi uma das propostas que a surpreendeu, Dália Paulo disse que a escolha foi feliz e relativamente fácil, porque juntou duas áreas importantes.

“O trazer algo de fora, porque o Algarve é sempre isto, este acolher bem o que é de fora, e depois este 'gourmet' com os produtos [locais] e com esta ligação à terra que nós queremos manter”, fundamentou.

Tratando-se de um festival dirigido aos residentes na região, mas que também procura apresentar novas propostas aos visitantes, a organização tem por objetivo, no entanto, que as experiências sejam de tal forma marcantes, que a partilha das suas memórias pelos turistas possa servir para uma promoção turística da região.

A diretora regional de Cultura do Algarve, Alexandra Gonçalves, disse que este é um evento ousado com condições para ser um dos eventos marcantes realizados na região, já que tem os “ingredientes” certos para ativar os sentidos do público.

Cada ingresso diário para o festival está à venda, a partir de hoje, por 15 euros, através da Bilheteira Online. O auditório tem capacidade para 500 pessoas.

O evento, produzido pela OJA, é patrocinado pelo Turismo de Portugal, pela Região de Turismo do Algarve, pelo programa 365 Algarve e pela Câmara Municipal de Albufeira.