Ana Guiomar e Carlos Malvarez são Maria e Jesus Maria, dois irmãos, trabalhadores precários, que querem dar o ‘golpe’ e assaltar a ourivesaria do Joalheiro Milagre.

Segundo o comunicado do Teatro Aberto, “os seus exóticos vizinhos, a vidente Madame Bonafide e o realizador de filmes pornográficos Otto-Porno, avisam dos perigos que correm, mas nada nem ninguém consegue travar a força daquele sonho com uma vida melhor”.

Dea Loher, escritora e poeta alemã “considerada uma das vozes mais inventivas e poéticas da nova dramaturgia”, apresenta uma história cheia de “momentos surpreendentes e música interpretada ao vivo”, pode ler-se no comunicado.

Cristóvão Campos, Rui Melo e Tomás Alves completam o elenco de “atores que também são músicos” e acompanham os artistas Giordanno Barbieri e Mariana Rosa com participações musicais ao longo de um espetáculo com “muito ritmo e movimento”, explica a diretora de produção do Teatro Aberto, Célia Caeiro.

“Este espetáculo é uma peça muito contemporânea, ousada e inovadora, escrita numa linguagem pouco habitual e com uma mancha gráfica poética”, disse Célia Caeiro à agência Lusa.

João Lourenço, encenador e autor do cenário, é desafiado por Dea Loher a “ser criativo” numa produção que “questiona profundamente (o público) sobre a sociedade e a juventude de hoje”, acrescenta.

Célia Caeiro admite que “o teatro tem um papel social e deve comunicar com o público” e, por isso, ao “Teatro Aberto sempre interessou sentir o pulsar da sociedade de hoje”, sempre na tentativa de “surpreender o espectador”.

“Golpada” está em cena até dia 28 de julho, na Sala Vermelha do Teatro Aberto, e os preços dos bilhetes variam entre 8,50 euros e 17 euros.

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