O evento, promovido pela Capote Música e integrado na programação do festival Artes à Rua, da Câmara de Évora, decorre na “sombra” proporcionada pelo Jardim dos Colegiais, com entrada livre.

Segundo a organização, a iniciativa “acolhe bons representantes da nova música portuguesa” para dois finais de tarde “descontraídos”, a partir das 18:00, “em harmonia com o património material e natural da cidade de Évora”.

A banda Cassete Pirata, liderada pelo guitarrista João Firmino, que também é o vocalista, e Zé Simples, o projeto a solo do músico José Penacho (dos Marvel Lima e Riding Pânico), são as propostas para o primeiro dia, na quinta-feira.

Os Cassete Pirata, além de João Firmino, são compostos por João Pinheiro (bateria), António Quintino (baixo) e Margarida Campelo e Joana Espadinha (voz e teclas).

Com elementos maioritariamente provenientes das escolas de jazz de Lisboa e Amesterdão (Holanda), o grupo apresenta canções rock “vindas diretamente da juventude” e que os músicos “reprimiram durante o estudo de harmonias de jazz demasiado complicadas”, referiu a Capote Música.

Quanto ao projeto Zé Simples, José Penacho inspira-se nas “planícies bucólicas do Alentejo” para apresentar o seu primeiro trabalho a solo, que é “íntimo e revelador”.

“Atrás do Sol Posto” foi o single, lançado no ano passado, que serviu de apresentação para este trabalho a solo do músico.

Na segunda jornada do Capote À Sombra, na sexta-feira, é a vez de subirem ao palco os grupos Lobo Mau, composto por Gonçalo Ferreira, Lília Esteves e David Jacinto, e Amanita Ponderosa, com Mário Lopes na bateria e João André na guitarra elétrica.

“Uma guitarra elétrica, duas vozes, uma feminina e outra masculina, e as histórias e vivências que caracterizam os seus timbres, servem de mote” ao processo criativo “de extrema partilha” dos Lobo Mau, indicou a organização.

Como resultado, continuou, a banda possui um “repertório original, desinibido e sem artifícios”, que se encontra “atualmente em fase de consolidação para ser levado a ouvidos disponíveis para a nova música portuguesa”.

Quanto à formação Amanita Ponderosa (na foto acima), indicou, “toca para lá do rock com travo a mundo, ou seja, sem delineamento estilístico”.

A Capote Música é um coletivo independente de Évora que apoia a criação e a produção musical.

A 2.ª edição do festival Artes à Rua, que começou no dia 12 deste mês, prolonga-se até 6 de setembro e integra mais de 150 propostas de música, teatro, dança, cinema, performance, residências e exposições.