Helder Moutinho, acompanhado pelos músicos Pedro de Castro, na guitarra portuguesa, André Ramos, na viola, e Francisco Gaspar, na viola baixo, atua na próxima sexta-feira na Sala Argentina, em Buenos Aires, no âmbito do Festival de Fado que se realiza nesta cidade.
Além de Helder Moutinho, o cartaz do festival portenho inclui os nomes da fadista Katia Guerreiro, que este ano deve editar um novo álbum, e do guitarrista Pedro de Castro, que convidou a fadista Teresinha Landeiro.
A programação do certame inclui ainda uma conferência por Pedro Rapoula, ex-conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Bogotá, e, desde 2016, diretor da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), e a exibição do documentário “Fado”, de Maurice Mauriad.
O disco “Manuel do Coração”, editado em maio de 2016, foi apontado pelo fadista, na ocasião, como uma proposta de “dar seguimento à construção do próprio fado”, refletindo a nossa contemporaneidade.
Em declarações à agência Lusa Moutinho afirmou que o álbum partiu de uma “espécie de brincadeira”, em que lançou um desafio ao João Monge para escrever um disco inteiro para si.
Helder Moutinho, intérprete de fados como “O Meu Coração Tem Dias”, com cerca de 25 anos de carreira, atua no próximo dia 07 na sala Estúdio do Teatro Mayor, em Bogotá, já esgotada, segundo comunicado do Festival do Fado, no âmbito do qual se insere a atuação de Moutinho.
O Festival do Fado em Bogotá, que se realiza de 7 a 9 de junho, no Teatro Mayor, na capital colombiana, apresenta o mesmo cartaz do festival portenho, Katia Guerreiro, Pedro de Castro, Teresinha Landeiro, no plano musical, Pedro Rapoula, e a exibição de “Fado”, de Maurice Mauriad.
“O Manual do Coração” é o quinto álbum de Helder Moutinho, que se estreou discograficamente com “Sete Fados e Alguns Cantos” (1999), seguindo-se “Luz de Lisboa” (2004), que lhe valeu um Prémio Amália para o Melhor Disco, em 2005, “Que Fado é Este que Trago” (2008) e “1987” (2013).
Além de intérprete, Helder Moutinho é também poeta, e já atuou em vários palcos internacionais, destacando-se, entre eles, o Lincoln Center, em Nova Iorque, o Concertgebouw, em Amesterdão, o Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, e a participação nos festivais de Músicas do Mundo de Rudolstadt, na Alemanha, e de Ulsan, na Coreia do Sul, e no de World Music, em Chicago, nos Estados Unidos.
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