Uma exposição com o vencedor - o Atelier Contencioso, com a instalação "Sopro" - da primeira edição do Prémio A Arte Chegou ao Colombo abre, a 27 de janeiro, o programa de exposições do Museu Coleção Berardo, enviado à agência Lusa, definido, por enquanto, até agosto de 2021, devido ao contexto atípico da pandemia COVID-19.

"Pedro Calapez e André Gomes - Seja Dia, Seja Noite, Pouco Importa" é o título da exposição com inéditos dos dois artistas que ficará patente no museu entre 31 de março e 29 de agosto, seguindo-se, a partir de 28 de abril, a exposição "Matéria Luminal", com obras de 40 artistas, em vários suportes, dedicada ao tema da luz, que ficará patente até 25 de agosto de 2021.

No âmbito do projeto "A Arte Chegou ao Colombo", lançado em 2011 para divulgar as artes visuais no centro comercial com o mesmo nome, em Lisboa, o museu irá apresentar, entre 27 de janeiro e 7 de março, as obras do vencedor e finalistas da primeira edição do novo prémio para apoiar artistas emergentes, no valor de 20 mil euros, criado este ano, no contexto da pandemia.

O Atelier Contencioso, com a instalação de arte "Sopro", foi o vencedor desta 1.ª edição do prémio, sob a temática da pandemia, enquanto Adriana Proganó, Ana Malta (AKA Numpàra), Amante, Duarte Perry, Henrique Neves, Manuel Rodrigues Almeida, Maria de Brito Matias, Nicoleta Sandulescu e Tomé Capa são os restantes nove finalistas que também terão os seus trabalhos de escultura, pintura e instalações de arte expostos no Museu Berardo.

"Seja Dia, Seja Noite, Pouco Importa" é o título da exposição que inclui obras inéditas de Pedro Calapez e André Gomes, desde pinturas, desenhos e fotografias, e pretende "ensaiar um cruzamento entre os olhares e meios de expressão destes dois artistas, no seguimento de uma longa cumplicidade relativa ao trabalho individual de cada um", segundo o museu.

O título — referenciando os poemas de John Milton, que revelam a essência da dualidade do eu — confirma "a autonomia da criatividade na contradição de diferentes modos de expressão".

Na mostra "Matéria Luminal", a partir de 28 de abril, serão abordadas temáticas relacionadas com a luz através de um percurso pelas práticas artísticas em Portugal desde os meados da década de sessenta até à atualidade.

Com cerca de 40 artistas, a exposição reúne um conjunto diversificado de suportes — pintura, desenho, escultura, instalação, fotografia, vídeo —, permitindo "discernir a amplitude de tendências, atitudes e processos estéticos e conceptuais que têm marcado a arte contemporânea nacional".

"Um tema transversal a toda a história da arte e, correlativamente, a toda a história da imagem, a luz é explorada nos seus múltiplos sentidos e declinações enquanto matéria e meio de expressão plástica e visual, enquanto motivo estético, poético e simbólico, e enquanto elemento fundamental na experimentação dos fluxos energéticos e percetivos", descreve o mesmo texto do museu.

Atualmente, o Museu Coleção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém, apresenta as exposições temporárias "Cristina Ataíde. Dar corpo ao vazio", até 14 de março de 2021, "Constelações II: uma coreografia de gestos mínimos", e "Projeto MAP 2010–2020. Mapa ou Exposição", respetivamente, até 31 de janeiro e 10 de janeiro do próximo ano.

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