O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, que está a dinamizar as festividades, refere que aquele livro reúne 80 textos de autores como Manuel Alegre, Rui Pato, Alberto Martins, Paulo Vaz de Carvalho, Sérgio Godinho, Vitorino, Manuel Pires da Rocha, Arnaldo Trindade, Francisco Duarte Mangas, José António Gomes, José Barata-Moura, entre outros, sendo a capa da autoria de Álvaro Siza, como se lê no comunicado hoje divulgado.

“Adriano não foi 'apenas' a voz maior da música de cariz popular o seu vibrato era único, ele é, também, um símbolo de Liberdade porque o medo não podia ter tudo”, acrescenta a apresentação da obra.

As comemorações dos 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira estão a decorrer desde janeiro e vão prolongar-se até ao dia 9 de abril de 2023, tendo já sido realizados concertos, tertúlias, o lançamento de um 'libré' em banda desenhada sobre o autor e um mural na sua terra natal, Avintes, no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira foi criado em 16 de outubro de 1995, data da morte do músico, com o objetivo de “homenagear, honrar e promover” a vida e a obra do artista.

Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) tornou-se conhecido como intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção.

Entre 1967 e 1980 editou seis álbuns em nome próprio. A título póstumo, foi condecorado Comendador da Ordem da Liberdade, em 1983, e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994.