De acordo com um balanço hoje divulgado pela organização, a bienal apresentou nas duas cidades 19 estreias mundiais e 18 estreias nacionais daqueles artistas e, pontualmente, algumas criações em Braga e Castelo Branco.

No total, 77.204 espetadores estiveram em 29 espaços culturais - na sua maioria parceiros e coprodutores dos respetivos projetos - para assistir a 13 performances, nove espetáculos, 10 instalações, três exposições, seis concertos e cinco filmes.

Além desta programação, a BoCA - com direção artística de John Romão - realizou ainda seis oficinas, seis ´masterclasses´, oito conversas, um debate, e dois projetos educativos de longa duração.

O objetivo desta bienal é "pensar o que é o contemporâneo a partir das práticas artísticas desenvolvidas" por aqueles artistas, que criaram obras que deverão ser também apresentadas no resto do país e noutros países.

Como exemplo, a organização indica que "Fatamorgana", criação da artista residente da BoCA Salomé Lamas, apresenta-se hoje no Cine Teatro Avenida, em Castelo Branco e em dezembro irá a Buenos Aires, com o apoio da Embaixada de Portugal em Buenos Aires e do Instituto Camões.

Em Évora, os também artistas residentes Musa Paradisíaca têm em exposição a "Casa Animal", no Fórum Eugénio de Almeida, até 30 de junho.

Entre 07 a 16 de julho, a "Casa Animal" viaja até Viseu, ao festival Jardins Efémeros, sendo posteriormente apresentada em Braga, entre 1 e 3 de setembro.

Por seu lado, a exposição "Toledo", de Tânia Carvalho, estará no Teatro Viriato, em Viseu, de 27 de maio a 14 de junho e alguns dos registos da Videoteca BoCA viajam até ao Centro de Documentação do Teatro Nacional São João, no Porto, ainda este ano.

"Periférico", a primeira criação de palco de Alexandre Farto - artista conhecido como Vhils -, será apresentada em Ílhavo, em 2018, no âmbito do projeto "23 Milhas", da Câmara Municipal de Ílhavo.

"Guia Prático para Artistas Ocupados", espetáculo da Crinabel Teatro/Digitópia, coproduzido pela BoCA com a Casa da Música, é reposto na Casa da Música em dezembro e, em 2018, apresenta-se no Centro Dramático Nacional de Madrid/Teatro Valle Inclán, em Madrid.

Ainda na difusão internacional, a organização salienta também, em Bruxelas, no Kustenfestivaldesarts, a apresentação de "Endgame", da artista residente da BoCA Tania Bruguera, que teve início dia 16 e prossegue até domingo.

No âmbito do Programa Educativo 2017/2018 estreia-se a BoCA Summer School, escola de verão constituída por seis oficinas (pensamento contemporâneo, artes cénicas, artes plásticas, composição musical), que visam o aperfeiçoamento artístico e se destinam a jovens profissionais e estudantes de arte, entre os 18 e 35 anos.

A BoCA Summer School tem como entidades parceiras o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro Nacional São Carlos, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e o apoio da Fundação Gestão dos Direitos dos Artistas.