No final de mais uma edição de MEO Marés Vivas, a organização confirmou o regresso do festival em 2017 na "mesma zona", deixando em aberto o local exacto.

“Esta zona tem um cariz próprio, uma envolvente própria e mesmo para algumas dúvidas que podiam existir sobre alguns impactos, eu julgo que o único impacto que aqui se sentiu foi a vibração das pessoas”, sustentou o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Vítor Rodrigues .

E acrescentou: “Acho que esse não levanta problemas nenhuns, nem ambientais, nem outros”.

No final de 2015, a autarquia divulgou que o festival de verão teria de mudar de local, escolhendo um novo espaço junto à reserva do Estuário do Douro, o que motivou críticas de ambientalistas e a apresentação de duas providências cautelares pela Quercus.

O regresso do festival ao local de origem só foi possível porque, diz a Câmara Municipal, “a construção da urbanização ainda não começou e porque as condições de organização estão estabilizadas no anterior espaço (recinto, solo, infraestrutura)", revela a agência Lusa.

O festival Marés Vivas nasceu em 1998 pela mão do anterior autarca, o social-democrata Luís Filipe Menezes, internacionalizando-se em 2001. Segundo a organização, o objetivo de todos os anos é conseguir um "cartaz equilibrado" para "conquistar vários públicos".