“Devoção” é um testemunho do processo criativo de Patti Smith e uma história de obsessão, revela a Quetzal, que edita o livro, acrescentando que a história é acompanhada por um “ensaio que torna mais tangível a origem misteriosa deste inquietante conto”.

“Escrevendo em cafés e comboios, Patti Smith abre generosamente os seus cadernos de apontamentos e revela a alquimia do seu trabalho, neste vibrante livro sobre a escrita e a razão pela qual escrevemos”, acrescenta.

A mesma editora publica “A única história”, o mais recente romance de Julian Barnes, relato de uma relação amorosa que se inicia entre o narrador, um jovem de dezanove anos, e a senhora Macleod, uma mulher casada de quarenta e muitos anos, durante um jogo de ténis.

“Sabrina”, a novela gráfica que veio estabelecer um marco na história deste género literário ao ser a primeira a ser selecionada para o Prémio Man Booker, vai ser publicada pela Porto Editora.

“Aclamada como uma das mais empolgantes e comoventes narrativas dos últimos anos” – segundo a editora – “Sabrina” é escrita e desenhada pelo jovem cartoonista norte-americano Nick Drnaso, constituindo uma parábola da era moderna sobre a fragilidade crescente das relações e sobre a forma como as interações através de ecrãs alimentam a falta de sentido de responsabilidade e a ameaça das ‘fake news’.

A Porto Editora publica também uma banda desenhada que é a adaptação do romance póstumo de Albert Camus, “O primeiro homem”, por Jacques Ferrandez, autor que já anteriormente havia adaptado “O estrangeiro”, também daquele autor argelino.

Pela mesma altura chega às livrarias “O que ouvi na barrica das maçãs”, as melhores crónicas de Mário de Carvalho pela primeira vez em livro, segundo a Porto Editora.

Ainda na Porto Editora, o novo romance de Carlos Vale Ferraz (vencedor do Prémio Fernando Namora 2018), intitulado “Que fazer contigo, pá?”, que é protagonizado por um herói do 25 de Abril, e lança um olhar sobre o período do PREC e as consequências que permanecem até aos dias de hoje.

Ambientado na mesma época, chegará às livrarias, editado pela Minotauro, chancela do grupo Almedina, “21 dias de luta”, de Urbano Tavares Rodrigues, uma narrativa nunca partilhada de quem esteve na revolução do 25 de Abril.

A Sextante lança o novo livro de contos do escritor brasileiro Rubem Fonseca, “Carne crua”, histórias que mantêm “a crueza de assassinatos, traições e injustiças sociais”, mas “trazem também a avidez das descobertas, a delicadeza das histórias de amor e umas trocas de olhar com a poesia”.

Na Livros do Brasil, saem, este mês, “Correspondente de guerra”, textos escritos por John Steinbeck em 1943, a partir de diversos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, e “Santos e Pecadores”, os textos mais marcantes de Graham Greene, numa seleção de Pedro Mexia, que também assina o prefácio.

A Assírio & Alvim publica “As passagens de Paris”, reflexões e materiais fragmentários escritos por Walter Benjamin, entre 1927 e 1940, que viriam a gerar alguns dos seus grandes ensaios sobre Baudelaire, arte e fotografia.

Na mesma chancela sai o primeiro livro de poesia de Gonçalo Fernandes, intitulado “Giz preto”.

A Gradiva traz como grande novidade a publicação do mais recente romance do escritor britânico Ian McEwan, lançado no Reino Unido este ano com o título “Machines like me” – ainda sem título definitivo em português –, e que consiste numa distopia passada em Londres.

A Relógio d’Água aposta também, este mês, numa novela gráfica, a adaptação por Fred Fordham do romance de Harper Lee “Mataram a cotovia”.

Ainda no que respeita às novidades desta editora, espera-se a publicação de “Kudos”, terceiro volume de uma trilogia da escritora canadiana Rachel Cusk, cujos primeiros dois volumes – “A contraluz” e “Trânsito” – foram publicados pela Quetzal.

“Pintado com o Pé”, livro de crónicas e breves ensaios de Djaimilia Pereira de Almeida, e “Tu sabes que queres”, livro de contos de Kristen Roupenian, que inclui “Cat Person”, o conto mais lido da The New Yorker, são outras novidades desta editora.

A Elsinore, chancela da editora 2020, traz “Lanny”, de Max Porter, e “Kentukis”, novo romance da escritora argentina Samanta Schweblin, finalista do Prémio Internacional Man Booker por duas vezes, incluindo este ano.

Na Cavalo de Ferro, vai ser publicado “Zama”, de Antonio di Benedetti, “considerado um dos grandes romances em língua espanhola do século XX”, segundo a editora, que lança ainda este mês um conjunto de ensaios selecionados do escritor polaco Czeslaw Milosz, intitulado “A Minha Intenção”.

A mesma chancela vai editar também o romance “As moscas de outono”, publicado originalmente em 1931, da escritora ucraniana Irène Némirovsky.

Pela Companhia das Letras sairá “Mães que tudo”, um conjunto de nove contos inéditos das escritoras portuguesas Ana Margarida de Carvalho, Cláudia Clemente, Djaimilia Pereira de Almeida, Filipa Martins, Isabela Figueiredo, Isabel Lucas, Luísa Costa Gomes, Marlene Ferraz e Raquel Ribeiro.

Ainda na Companhia das Letras vai ser publicado “Filho da mãe”, de Hugo Gonçalves, uma investigação pessoal feita pelo autor para resgatar tudo o que esquecera ou nunca soubera da sua mãe (que morreu quando ainda era pequeno) e que resulta num relato biográfico.

A Alfaguara leva às livrarias mais um livro de Roberto Saviano (autor de “Gomorra”, lançado em 2006, sobre a máfia napolitana), “Beijo feroz”, que dá continuidade às aventuras de “Os meninos da Camorra”.

A Tinta-da-China publica dois livros de ensaios – “Prisioneiros de guerras”, de Pedro Aires Oliveira, e “Salazar e os fascismos”, de Fernando Rosas –, um livro de fotografia de Alfredo Cunha, intitulado “25 de Abril, 45 Anos”, e um livro do pianista Filipe Raposo, intitulado “Ocre”, que vem acompanhado de um CD.

Pela Temas e Debates sairá uma biografia de Friedrich Nietzche, por Sue Prideaux, intitulada "Eu sou dinamite!".

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