A obra de Mendelssohn é interpretada no âmbito do concerto Mosaico, que se realiza às 17:00, no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB).

A violinista neerlandesa substitui Stefan Jackiw, que foi inicialmente anunciado, mas que não pode estar presente, “por motivos imprevisíveis e insuperáveis”, segundo a mesma fonte.

O programa do concerto, dirigido pelo maestro Pedro Neves, inclui ainda a interpretação de “Ouvertures and Closures”, de Pinho Vargas, obra estreada em 2012, quando das celebrações de Guimarães-Capital Europeia da Cultura, e a Sinfonia n.º 2 em Ré menor, composta em 1877 por Johannes Brahms, que, segundo as palavras do compositor, é uma obra em que “as melodias fluem tão livremente que devemos ter cuidado para não tropeçar nelas.”

O Concerto para violino, op. 64 em Mi menor, de Mendelssohn, escrito em 1822, é uma das suas mais importantes obras orquestrais e a eloquente Sinfonia n.º 2 op. 73 em Ré menor, escrita em 1877 por Brahms é, segundo palavras do compositor alemão, é uma obra onde “as melodias fluem tão livremente que devemos ter cuidado para não tropeçar nelas”.

Rui Esteves do Teatro Nacional de S. Carlos refere-se a esta sinfonia como “uma das mais importantes obras orquestrais” do compositor, e qualifica-a de “eloquente”.

Simone Lamsma, de 31 anos, colabora regularmente com o maestro Jaap van Zweden, tem tocado com diferentes orquestras, designadamente a Sinfónica de Chicago, tendo o jornal Chicago Tribune afirmado que a sua estreia foi "particularmente tocante e intensa”, e ainda com a Orquestra de Cleveland Orchestra, a Real Filarmónica de Estocolmo, a Real Orquestra do Concertgebouw, e ainda as filarmónicas da Rádio Neerlandesa, da Radio France, da BBC, da Rádio Frankfurt, de Roterdão, entre outras, como Filarmónica de Hong Kong, com a qual realizou uma digressão pela China.

A violinista estreou o Concerto para Violino, de Michel van der Aa, com a Orquestra Nacional de Lyon, de França.