
Júlio Resende lançou esta sexta-feira, dia 27 de julho, “Fado Cyborg”. Segundo a “Fado in a Box”, na canção, o músico pretende explorar a "sua apurada vertente de compositor".
"Não gosto de guerras. Cyborg é para mim uma reunião positiva entre homem e máquina. Por exemplo, as pessoas que vivem com um pacemaker dentro do seu corpo e que as ajuda a manter o coração em funcionamento em casos de urgência, elas são o Cyborg perfeito. Gosto de máquinas que mantêm o coração humano em funcionamento! Gosto de máquinas de paz. É um termo que escuto pouco: Máquinas de paz. Ouvem-se mais outros termos", confessa o músico.
A ligação entre a liberdade humana e a rigidez da linguagem dos computadores foi um dos desafios para o músico. "Se não superarmos as dificuldades não encontramos paz. A paz está sempre na superação e não no conflito", afirma o pianista.
"É uma canção. Sinto-a como um fado. Mas é outra coisa para além de um fado. É uma dança. E é também uma aventura pelo lado cyborgniano da Música. E serve para tentar estabelecer um diálogo possível entre humano e o inumano, entre a carne e os chips, entre o acústico do piano e do contrabaixo e o electrónico do computador e dos Pads. Entre a minha liberdade enquanto pianista e a rigidez da línguagem dos computadores", acrescenta Júlio Resende.
O novo disco de Júlio Resende, "Cinderella Cyborg", é descrito como uma "fantasia de união que demonstra que mesmo quando a vida nos parece madrasta, há uma história de amor que pode surgir em qualquer lugar". O lançamento do álbum está previsto para outubro. Em novembro, o músico atua no Teatro Tivoli BBVA (2 novembro), em Lisboa e na Casa da Música (12 novembro), no Porto.
O lançamento do novo disco de Júlio Resende está previsto para o próximo mês de Outubro e na agenda registam-se já dois concertos de apresentação:
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