"Apresento as minhas sinceras condolências à família de Madalena Iglésias", começa por escrever Marcelo Rebelo de Sousa numa nota partilhada no site da presidência, recordando ainda que a cantora, "ídolo de uma geração", celebrizou-se com o "tema 'Ele e Ela', que venceu o Festival da Canção em 1966". A
"A sua popularidade em Portugal tornou-a numa das figuras mais conhecidas de então, o que levou a que atuasse também em vários países europeus e latino-americanos. Na década de 1970 trocou o estrelato pela vida familiar. Viveu na Venezuela e depois em Barcelona, mas manteve-se um mito português, ao ponto de um famoso espetáculo musical se ter intitulado 'What Happened to Madalena Iglésias?'", relembra o Presidente da República.
"Pela sua presença, pela sua voz, e pela capacidade que teve de representar as novidades pop que influenciavam a música ligeira de então, Madalena Iglésias é uma saudosa memória viva para quem a ouviu, à época como agora", acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.
“Ele e Ela”, “Balada das palavras perdidas", "Na tua carta", "Poema de nós dois", "Eu vou cantando", "Não sou de ninguém", "Maus caminhos", "Setembro", "Romance da Solidão", "Onde Estás Felicidade", "Poema da vida", "Tu vais voltar", "Amar é vencer", "Tu és quem és" e “Silêncio entre nós” foram alguns dos seus êxitos da cantora.
Madalena Iglésias morreu hoje, em Barcelona, onde se realiza o velório a partir das 18:00 locais (17:00 de Lisboa), na sala 18 do Tanatório de Collserola.
Na quarta-feira é celebrada missa de corpo presente, pelas 16:15 locais, no tanatório, realizando-se em seguida o funeral, para o cemitério de Collserola, informou a família.
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