O projeto foi apresentado na passada sexta-feira pela equipa da Plutão Camaleão, que organiza o festival Tremor.

O "Terra Incógnita" vai organizar, ao longo de dois anos, "um conjunto de ações que conectam a música e a criação com a ilha de São Miguel", segundo informação enviada à agência Lusa.

O projeto terá "cinco eixos e prevê a realização de "um conjunto de residências de criação entre artistas nacionais, açorianos e noruegueses", lê-se na nota.

Entre as atividades que serão desenvolvidas, ao longo do projeto, estão "caminhadas sonorizadas e performativas, que juntam música, performance e instalação, conversas e visitas a escolas e a realização de um uma minissérie documental sobre o processo", revela a nota enviada à Lusa.

Na mesma nota, a organização refere que o projeto contará com "quatro períodos de apresentação" e será "acompanhado por uma série documental", com realização de Diogo Lima, que "vai registar a forma como os intervenientes olham, imaginam e interagem com o património natural da ilha" de São Miguel.

Sob o lema Além da Paisagem, a Terra Incógnita quer “usar” a ilha para "lembrar a importância da sua preservação", sublinha a nota, acrescentando que está previsto ainda o lançamento de uma aplicação mobile que "vai compilar as criações e trajetos desvendados ao longo do tempo".

Este projeto, segundo a organização, "toma a ideia de viagem e expedição para propor um projeto artístico transdisciplinar que se funde com a ilha de São Miguel e as suas comunidades".

"Tudo começa por um desafio lançado a artistas de diversas linguagens para pensarem musical e performaticamente um território específico. Na base, uma proposta de trilho que será ativada com criações musicais site-specific, instalações multimédia e acos performativos. No final, um ciclo de conversas e outras ações de discussão que pretendem dar enquadramento ao intercâmbio proposto pelas residências artísticas", explica a nota.

O primeiro momento do projeto será entre os dias 17 e 24 de novembro e envolverá Gianna de Toni, Golden Oriole, a Charanga do Corpo de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, Henrique Apolinário, Inês Malheiro, João Pais Filipe, Paal Nilssen-Love e Vitória Morto, nos projetos de criação musical.

Este primeiro momento contará ainda com a criação das esculturas digitais despoletadas pelas caminhadas.

O primeiro momento servirá ainda para o lançamento da primeira apresentação de propostas de residência.

O Terra Incógnita é financiado no âmbito do Connecting Dots do Programa Cultura EEA Grants 2014-2021 gerido pela Direção-Geral das Artes na qualidade de parceiro do programa, com organização da Associação Cultural Plutão Camaleão.

Tem o apoio da Câmara Municipal da Ponta Delgada, Câmara Municipal da Ribeira Grande, NOPA - the Norwegian Society of Composers and Lyricists, Amigos dos Açores, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.

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