O quarteto francês irá interpretar, às 19h00, obras de Franz Schubert, que antecedem a intervenção do presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho, Nuno Sousa, com o tema “Emoções inspiradas pela música: cinética e dinâmica cerebral”.

Do programa fazem parte dois quartetos de cordas que Franz Schubert compôs de seguida, o 13.º, "Rosamunde", a partir de um tema da peça de bailado "Rosamunde", e o 14.º, "A Morte e a Donzela", uma das obras mais marcantes da música de câmara, conhecida pela sua tensão e rigor, como a historiografia a destaca.

A iniciativa decorre também na sexta-feira, às 21h00, no Teatro Thalia, em Lisboa.

O ciclo regressa, a 21 de abril, ao Porto, e 22 de abril, a Lisboa, com interpretações de obras de Robert Schumann e Maurice Ravel, pelo Quarteto Cosmos, e a intervenção de Maria Majno, vice-presidente da Fundação Mariani para a Neurologia Pediátrica, sobre “Género e Música. O som prometedor de águas novas em velhos moinhos”.

O encerramento decorre a 2 e 3 de junho, com o pianista Filipe Pinto-Ribeiro, curador do ciclo, que se junta ao Quarteto Gropius para interpretar Felix Mendelssohn, Fazil Say e Antonín Dvorák, num concerto que dá mote à questão “O que acontece no cérebro e no corpo quando a música nos surpreende?”, respondida por Stefan Kölsch, da Universidade de Bergen, na Noruega.

O Ciclo Music4l-Mente resulta de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o Teatro Nacional São João e a Associação Musical DSCH.

Tem curadoria do pianista Filipe Pinto-Ribeiro e a comissão científica é composta por António Damásio, Barbara Tillmann, Hanna Damásio, Maria Majno, Nuno Sousa e Stefan Kölsch.

Nesta série de eventos, “a relação íntima entre a música e o cérebro é abordada em concertos de quartetos de cordas que interpretam obras de referência de grandes compositores, precedidos de intervenções de investigadores e convidados de renome internacional”, explica a nota de apresentação deste ciclo.