Os primeiros três meses do próximo ano contam, ainda, com outra reposição de outra peça que esteve em cena numa sala do TNSJ, em 2018: “Ter Razão”, uma cocriação do Ensemble com a Palmilha Dentada, que vai voltar ao palco do Teatro Carlos Alberto, entre 7 e 17 de março.
Nuno Carinhas, a quem o presidente do conselho de administração do TNSJ, Pedro Sobrado, agradece na mensagem de abertura do caderno da programação, volta assim, de 5 e 20 de janeiro, ao palco do São João, no primeiro mês após deixar o cargo de diretor artístico da instituição, com a sua segunda encenação de Shakespeare.
“Ao investimento artístico que fez no São João, à sóbria resiliência de que ele e [a anterior presidente do conselho de administração] Francisca Carneiro Fernandes deram provas nos tempos mais difíceis, à atenção que, enquanto programador, dedicou a um tecido teatral severamente castigado, à forma como convocou pessoas para o seu crescimento próprio – entre as quais eu me conto –, ao respeito com que pautou o relacionamento com as equipas e às suas contínuas palavras de incentivo, respondemos agora com uma única, muito justa e muito simples: obrigado”, pode ler-se na mensagem de Pedro Sobrado.
O primeiro trimestre do TNSJ recebe duas estreias, sendo a primeira “BREU”, de Joana Moraes, entre 14 e 23 de fevereiro, seguindo-se novo trabalho de Nuno Carinhas – em conjunto com Fernando Mora Ramos, do Teatro da Rainha – que leva ao palco “O Resto Já Devem Conhecer do Cinema”, de Martin Crimp.
Josef Nadj leva, entre 17 e 20 de janeiro, ao Mosteiro de São Bento da Vitória, “Mnémosyne”, que se estreou na Bienal de Dança de Lyon, em França, num trimestre que vai contar ainda com peças como “Alice no País das Maravilhas”, encenado por Maria João Luís e Ricardo Neves-Neves, ou “À Espera de Becket ou Quaquaquaqua”, de Jorge Louraço.
Em abril, o TNSJ recebe a estreia de “Pathos”, de Cátia Pinheiro e José Nunes, seguindo-se a estreia mundial de “Cattivo”, no Mosteiro de São Bento da Vitória, que conta com uma equipa composta por Marlene Monteiro Freitas, Yannick Fouassier, Tiago Cerqueira, Miguel Figueira e André Calado. “Cattivo”, à semelhança de “Hello My Name Is”, dirigido por Paulo Castro, insere-se no âmbito da BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas.
De 9 a 12 de maio, estreia-se, no Teatro Carlos Alberto, “Damas da Noite”, de Elmano Sancho, seguindo-se, entre 31 de maio e 01 de junho, a estreia de “Coisas Que Não Há Que Há”, de Catarina Lacerda e Raquel Couto.
Pelo meio, o TNSJ recebe vários espetáculos no âmbito do festival Dias Da Dança e do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.
“Quimeras”, uma coprodução Karnart com o TNSJ, estreia-se no mosteiro entre 7 e 09 de junho, mês que vê o TNSJ recebe a elogiada peça “Sopro”, de Tiago Rodrigues (12 a 22 de junho).
Naquela que é uma programação ainda traçada por Nuno Carinhas antes de sair da direção artística, as salas do TNSJ vão ainda receber as estreias de “O Poeta Acorrentado à Mesa” (26-30 de junho), criado e dirigido por João Samões a partir da vida de Céline, “Lux-Lucis” (4 e 6 de julho), do Drumming com direção de Miquel Bernat, “Bonecas” (11 a 21 de julho), com direção de Ana Luena e José Miguel Soares a partir de um conto inédito de Afonso Cruz, e “Wild Spring” (18 a 28 de julho), de Arnold Wesker, encenada por Jorge Pinto.
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