“Ensaios e Artigos (1951-2007)”, a editar pela Fundação Calouste Gulbenkian, reúne mais de mil artigos e conta com um prefácio do ex-diretor dos semanários Expresso e Sol José António Saraiva, de acordo com informação divulgada pelo Círculo Literário Agustina Bessa-Luís.

A obra será apresentada em Lisboa, a 06 de fevereiro, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, e no Porto, a 10 de fevereiro, na biblioteca da Fundação Serralves. As apresentações estarão a cargo de José António Saraiva, da escritora Lourença Baldaque e da artista plástica Mónica Baldaque, respetivamente neta e filha de Agustina Bessa-Luís.

Em dezembro de 2015, foi publicado um livro inédito que reúne crónicas radiofónicas de Agustina Bessa-Luís, transmitidas entre 1978 e 1979, no programa “Crónica da manhã”, na RDP. As crónicas foram emitidas de 06 de outubro de 1978 a 23 de fevereiro de 1979, eram gravadas na RDP Norte, e transmitidas à sexta-feira.

Nos últimos anos têm vindo a ser publicados vários inéditos da autora d’”A Sibila”, nomeadamente cinco manuscritos da década de 1960 que fazem parte do volume “Elogio inacabado”, editado em agosto de 2015, pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O volume inclui os títulos "Homens e mulheres", "As grandes mudanças", "Coração-de-Água", "O caçador Nemrod" e "Os meninos flutuantes".

Trata-se de "esboços de romances que Agustina Bessa-Luís escreveu durante um interregno editorial que só terminou em 1970, com a publicação de 'As Categorias'" explicou na altura a Fundação.

O primeiro livro de Agustina Bessa-Luís, "Mundo Fechado", data de 1948. Desde então a escritora publicou ficção, ensaios, teatro, crónicas, memórias, biografias e livros para crianças.

Várias obras suas foram adaptadas ao cinema por realizadores como Manoel de Oliveira ("Fanny Owen", "Vale Abraão") e João Botelho ("A corte do norte").

O romance "A Sibilia", publicado há 60 anos, valeu-lhe os prémios Delfim Guimarães e Eça de Queiroz, os primeiros de uma lista de vários galardões, entre os quais o de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores, em 1983, pela obra "Os meninos de ouro", e que voltou a receber em 2001, com "Joia de família".

A escritora foi distinguida pela totalidade da sua obra com, entre outros, os Prémios Camões e Vergílio Ferreira, ambos em 2004, o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema, em 2005, e o prémio Eduardo Lourenço, em 2016.

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