Em nota de imprensa, o Coliseu do Porto destacou que “a música é a linguagem da paz” e que “este concerto pretende reforçar essa ideia com reportório variado, que vai desde a música clássica à contemporânea, passando pelo pop tradicional e pela dança”.

“Adágio para cordas”, de Samuel Barber, pelo quarteto de cordas composto por Pedro Carvalho, Ana Carvalho, Rute Azevedo, Raquel Ribeiro, abre o espetáculo, que decorre na quarta-feira, às 21h30, cujas receitas revertem para a Cruz Vermelha.

O grupo Martinov Ballet traz vários momentos de dança, dos quais se destaca o “Quebra-Nozes”, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, “Giselle”, de Adolphe Adam, e “Ossos”, com música do 1.º Concerto Brandeburguês, de Johann Sebastian Bach.

No programa musical, há mais Bach, mas também “Le Jardin Féerique”, da obra “Ma Mère L’oye”, interpretada por Pedro Lopes e Dalila Teixeira, o 1.º andamento de “Trio per uno”, de Nebojša Jovan Živković, pelo Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho, e “La Maja Dolorosa - Tres Tonadillas”, de Enrique Granados, interpretado por Dora Rodrigues e Rui Gama.

Destaque ainda para o quarteto de cordas que junta os ucranianos Andrey Stepanskiy e Oksana Chvets, a russa Tatiana Afanasieva e o português Luís Norberto Silva, para tocar “Melodia”, do compositor ucraniano Miroslav Skoryk.

Será também exibida uma gravação feita por músicos da Universidade de Kharkiv numa estação de metro, onde estavam abrigados.

Este evento, organizado pelo Coliseu e pela produtora Artway, “só é possível graças ao contributo de artistas generosos que se juntam a esta causa, movidos e sensibilizados pelas atrocidades cometidas contra a população ucraniana, criando este momento para ajudar quem mais precisa através da compra de bilhetes dentro das possibilidades de cada um”.

Os bilhetes custam entre cinco e 20 euros e podem ser adquiridos nos locais habituais.

“Quem não pode estar presente, também pode contribuir adquirindo um ou mais lugares”, destaca a casa de espetáculos.

A receita do concerto será doada “ao Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa, que se mobilizou na ajuda à população ucraniana em risco, bem como dos refugiados ucranianos em Portugal”.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.842 civis, incluindo 148 crianças, e feriu 2.493, entre os quais 233 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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