Com o aval dos representantes dos 28, a orquestra tem financiamento assegurado até final de 2020, no âmbito do programa Europa Criativa.

Como parte do acordo, a orquestra terá que aumentar a sua visibilidade e audiência e apostar numa representação geograficamente mais equilibrada dos músicos, bem como para obter financiamentos que reduzam a sua dependência de financiamento comunitário.

A orquestra, fundada em 1976, recruta jovens músicos em toda a Europa, tendo incluído 16 portugueses na temporada de 2017, sete efetivos e nove na bolsa de reservas.

O programa Europa Criativa - de apoio aos setores culturais e criativos - foi alterado por proposta da Comissão Europeia para dar resposta, no atual Quadro Financeiro Plurianual, às dificuldades de financiamento do agrupamento.

Em 2016, a Orquestra de Jovens da União Europeia anunciou que iria cessar atividades em consequência do previsto fim de financiamento.

As audições para o ingresso na orquestra realizam-se anualmente em cada um dos países da União Europeia, de forma a selecionar 140 jovens músicos.

Aos candidatos selecionados, a orquestra oferece a possibilidade de trabalhar com professores especialistas em instrumento, assim como a oportunidade de tocar em grandes salas de concertos em todo o mundo.

As audições para a orquestra destinam-se a instrumentistas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarinete, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, percussão e harpa.