De acordo com o Village Underground Lisboa, num comunicado hoje divulgado, “a Skoola é uma academia onde não há um professor, há muita gente com quem aprender, onde o desenho curricular alia o fazer música ancestral às novas possibilidades criativas trazidas pelo desenvolvimento tecnológico, e onde as aprendizagens decorrem dos objetivos de cada participante”.
A Skoola, “destinada a jovens de todos os ‘backgrounds’”, irá funcionar, todos os dias da semana entre as 17h00 e as 20h00, “nos contentores, autocarros e salas de eventos do Village Underground (VU), em Alcântara, Lisboa, a partir do dia 19 de abril”.
A Skoola, salienta o VU Lisboa, “é uma academia aberta a todos e garante bolsas para os alunos que não possam pagar os Ciclos ou Bootcamps em que queiram participar”.
A academia destina-se a crianças e jovens com idades entre os 10 e 18 anos, residentes na zona de Lisboa. Os interessados devem enviar um e-mail para ola@skoola.pt com nome, idade “e qualquer outra informação que considere pertinente sobre o seu gosto ou envolvimento com a música”.
Esta nova academia “conta com uma equipa de músicos/facilitadores composta por artistas da comunidade VU, como é o caso de Batida e de Karlon, e com facilitadores graduados pela Guildhall School of Music & Drama e da Escola Superior de Educação e ainda com Rui Miguel Abreu como consultor musical”.
De acordo com o VU Lisboa, “o Instituto Politécnico de Lisboa é o parceiro responsável pela definição do modelo de ensino-aprendizagem a implementar na Academia, bem como pelo acompanhamento e monitorização da sua implementação, a formação dos professores e a divulgação científica, nacional e internacional, dos resultados do projeto”.
A aprendizagem na academia “organiza-se em torno de três grandes eixos, interligados pela prática musical e sustentados no desenvolvimento do pensamento teórico: produção e ‘DJing’; criação e composição; performance”.
A Skoola “nasceu do projeto Acorde Maior, um ‘ensemble’ performativo com 30 jovens residentes da zona metropolitana de Lisboa, que sob a direção artística de um grupo de músicos/facilitadores, trabalham processos de exploração criativa através da música”.
Em 2018, decorreram cinco edições do Acorde Maior “e o alcance foi tão positivo que o VU decidiu fazer crescer o projeto para uma academia de música aberta todo o ano, depois de encontrados parceiros fortes para o seu arranque, nomeadamente o Fundo Portugal Inovação Social, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Montepio como investidores sociais”.
A academia tem ainda como parceiros a Fundação Aga Khan, “nas ações de dinamização em territórios específicos de Alcântara”, e a Off!cina dos Sentidos “responsável pelo acompanhamento motivacional dos participantes”.
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