Nove anos depois do final da terceira temporada, "Borgen" regressa para uma continuação e um recomeço.

Estreada no canal dinamarquês DR em 2010, a série manteve-se no ar entre 2010 e 2013, chegou a Portugal através da RTP2 e foi posteriormente exibida pela SIC Radical.

Apesar de ter sido um sucesso de crítica e de público dentro e fora de portas, a saga política parecia ter dito adeus com a terceira temporada, até que a Netflix propôs uma parceira ao canal DR para a retomar.

A nova temporada, intitulada "Borgen: o  Reino, o Poder e a Glória", mantém a protagonista e grande parte do elenco das anteriores, estreou-se na estação dinamarquesa em fevereiro passado, foi emitida até abril e está disponível na íntegra na Netflix a partir desta quinta-feira, 2 de junho. Ao contrário das temporadas anteriores, de dez episódios cada, conta apenas com oito capítulos.

"Borgen" começou por acompanhar a candidatura da protagonista, Birgitte Nyborg (Sidse Babett Knudsen), ao governo, e mais tarde a sua rotina já como primeira-ministra.

Na nova temporada, Nyborg é ministra dos negócios estrangeiros da Dinamarca e Katrine Fønsmark (Birgitte Hjort Sorensen), que tinha sido sua assessora de imprensa, está de volta ao jornalismo, liderando uma estação de televisão nacional.

Entre as personagens principais das primeiras épocas contou-se ainda Pilou Asbæk, que viria a encarnar Euron Greyjoy em "A Guerra dos Tronos", além de outros papéis internacionais nos últimos anos. Fønsmark também fez parte do elenco da série inspirada nos livros de George R.R. Martin.

As alterações climáticas e a descoberta de petróleo na Gronelândia são alguns dos motores narrativos de uma temporada que não passa ao lado da pandemia nem de tensões com a Rússia.

"Borgen: o  Reino, o Poder e a Glória" foi desenvolvida pelo criador da série, Adam Price, e marca a segunda colaboração do dinamarquês com a Netflix depois de este também ter sido o showrunner de "Ragnarok", série estreada em 2020.